Gosta de disciplinas como biologia, física, química e bioquímica? Gostaria de trabalhar com processos industriais e substâncias produzidas com seres vivos, como vinhos, iogurtes e alimentos diversos, entre outros? Então o o curso de Engenharia Bioquímica foi feito para você e vale a pena conhecê-lo. Neste post, vamos falar sobre as disciplinas do curso, o mercado de trabalho e carreira.
Como todo o curso de engenharia, a Engenharia Bioquímica também tem base nas ciências exatas. Ou seja, a grade curricular tem bastante cálculo. No entanto, é um curso bastante prático, que envolve resolver problemas comuns do nosso dia a dia. Há diferenças com a Engenharia Química.
Confira mais detalhes no texto e decida se essa é a sua área.
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O curso de Engenharia Bioquímica é bastante completo e tem base nas disciplinas de biologia, matemática, física e química. Inicialmente o curso trabalha as disciplinas de base e as disciplinas introdutórias da Engenharia Bioquímica.
Na sequência, o aluno passa a estudar disciplinas mais específicas da Engenharia Bioquímica, direcionadas para a formação profissional. Este é um curso bacharelado ofertado na modalidade presencial com duração de 5 anos, com aulas em tempo integral. É um curso bastante exigente, mas muito completo em sua oferta.
A grade curricular do curso pode variar de uma instituição de ensino para outra, mas mantém a mesma base. Para saber um pouco mais sobre a estrutura do curso de Engenharia Bioquímica, veja algumas das principais disciplinas que compõe este curso de graduação ofertado pela Universidade Federal do Rio Grande.
Para que o aluno possa completar o curso de Engenharia Bioquímica, é necessário que ele realize atividades complementares no decorrer do curso, além de um estágio supervisionado para que possa colocar em prática os conhecimentos teóricos.
O aluno também deve realizar um Trabalho de Conclusão de Curso ao final do mesmo.
Enquanto a Engenharia Química está voltada às “transformações químicas e físicas da matéria”, a Engenharia Bioquímica tem um foco maior nos “processos onde os agentes de transformação são células vivas, enzimas ou outros sistemas correlatos”, segundo a Escola de Engenharia de Lorena – USP.
O profissional formado no curso de Engenharia Bioquímica tem destaque na atuação em conversão de biomassas reprodução vegetal e animal, controle biológico, bioprospecção e biodiversidade.
O Engenheiro Bioquímico tem um perfil inovador, com formação científica, técnica e prática, capaz de lidar com desafios e riscos. Ele também é capaz de propor soluções para situações críticas, melhorando processos e desenvolvendo técnicas com ética e responsabilidade ambiental, social e cultural.
A área de bioprocessos está em ascensão no país, bem como o mercado de trabalho nas indústrias de biotecnologia.
De acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Brasil está no “5º lugar entre os países que mais empregam no setor de biotecnologia, seja em empresas privadas, públicas ou em institutos de pesquisas, sendo que os Estados Unidos da América sempre se mantiveram em primeiro lugar no desenvolvimento e consolidação da biotecnologia”.
A ABDI indica que o mercado da biotecnologia cresce anualmente 13,4%, e movimenta mais de 370 bilhões de dólares ao ano. O continente americano é responsável por 58% dessas receitas, e a Ásia vem em segundo lugar.
Veja onde o profissional de Engenharia Química pode atuar, como sugestões da Universidade Federal do Rio Grande:
De acordo com a formação da faculdade de Engenharia Bioquímica ofertada pela Universidade de São Paulo (USP), estas são algumas das atividades que um engenheiro bioquímico pode realizar depois de formado:
O Trabalha Brasil, com dados atualizados em 2019, indicou que os salários de um engenheiro bioquímico variam entre as empresas de pequena, médio e grande porte. A média salarial de um profissional formado no curso de Engenharia Bioquímica vai de R$2.600 até R$6.300.
Há concursos públicos para o engenheiro bioquímico com docência em universidades ou institutos federais, e até mesmo na Petrobrás para atuação com combustíveis. Nestas repartições os salários costumam ser mais altos.
Há concursos que especificam em seus editais a seleção para Engenheiro Bioquímico, para o qual este profissional Engenheiro Bioquímico, não pode participar.
Mas, para os concursos que indicam formação em “Engenharia” em geral, é possível que este profissional participe.
Veja a lista dos 10 melhores cursos de Engenharia Bioquímica, ofertados em todo o território brasileiro. Os dados são do Ranking Universitário Folha (Jornal Folha de São Paulo online):
Posição | Instituição de Ensino Superior | Estado | Pública/Privada |
1º | Universidade de São Paulo (USP) | SP | Pública |
2º | Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) | SP | Pública |
3º | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) | RJ | Pública |
4º | Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) | MG | Pública |
5º | Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) | SP | Pública |
6º | Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) | RS | Pública |
7º | Universidade Federal do Paraná (UFPR) | PR | Pública |
8º | Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) | SP | Pública |
9º | Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) | SC | Pública |
10º | Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) | RS | Pública |
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