Saiba o que é e como funciona a Mobilidade Acadêmica


Você tem vontade de estudar em outra universidade, ou em outra cidade por um tempo, mas não sabe como fazer? Muitos alunos buscam oportunidades em programas de intercâmbio e desconhecem que podem fazer uma espécie de intercâmbio dentro do próprio país. Então, se prepare para conhecer a mobilidade acadêmica.

A mobilidade acadêmica permite que o estudante passe um ou dois semestres frequentando outra faculdade, que pode ser em outra cidade ou estado no Brasil. Este programa pode auxiliar quem gostaria de conhecer novas regiões ou culturas, ou então estudar em uma universidade referência em determinada área por um tempo, sem gastar muito dinheiro.

O Programa de Mobilidade Estudantil foi criado em 2003 em um convênio estabelecido entre as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições  Federais de Ensino Superior (Andifes). O objetivo do Programa de Mobilidade Estudantil é facilitar e regulamentar a relação entre as instituições conveniadas, para a realização da mobilidade de alunos da graduação.

É preciso ressaltar que as universidades públicas estaduais também possuem programas de mobilidade acadêmica. Nesse caso, a maioria deles vinculados à Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).

Como a Mobilidade Acadêmica funciona?

De forma muito parecida com os programas de intercâmbio, para participar da Mobilidade Acadêmica você deve participar de um processo que começa com a inscrição. Sendo assim, se você é estudante de graduação de uma escola pública ou privada, fique de olho para não perder as inscrições.

Segundo Jesualdo Farias, presidente da Andifes, em entrevista à Rede Globo, “o aluno pode fazer a mobilidade acadêmica desde o primeiro período, mas é mais comum acontecer por volta do quarto semestre”. Ele completa que “especialmente para o aluno que vem do Ensino Médio, os primeiros períodos são uma época de adaptação à universidade. Por isso, é melhor entrar nesse processo quando já estiver adaptado”.

Vale ressaltar que cada universidade tem suas regras para os programas de mobilidade acadêmica. No entanto, todos os processos são semelhantes. A primeira coisa a se fazer é buscar a pró-reitoria que trabalha com assuntos estudantis da sua instituição. Ou, ainda, órgãos internos responsáveis pela área de intercâmbio.

Mobilidade Acadêmica: Fique de olho nos editais

Na grande maioria dos casos é aberto um edital com as condições de inscrição, indicando em que semestre elas estarão abertas. O aluno deve criar o seu plano de estudo, e justificar suas escolhas de disciplinas para cursas na outras instituição.

Quando ocorre do número de inscritos ser maior do que o número de vagas daquela instituição, a universidade faz uma análise curricular e apenas os primeiros colocados são escolhidas para participar do programa.

Quais os critérios para participar

Para participar do programa de Mobilidade Acadêmica da Andifes, o aluno precisa estar regularmente matriculado em um curso de graduação em uma universidade federal. Além disso, precisa ter concluído pelo menos 20% da carga horária de integralização do curso. Também precisa ter, no máximo, duas reprovações acumuladas nos dois períodos letivos que antecedem o pedido de participar no programa de mobilidade.

Vale ressaltar que o programa de Mobilidade Acadêmica não se aplica para pedidos de transferência de alunos para outras instituições. Além disso, o convênio faz com que o aluno tenha um vínculo temporário com a universidade receptora. Sendo assim, é necessário que esta instituição tenha a disponibilidade de vaga e a possibilidade de matricula nas disciplinas escolhidas.

Vantagens da Mobilidade Acadêmica

Além de enriquecer mais o currículo do estudante que participa do programa, a mobilidade acadêmica também proporciona uma série de conhecimentos e experiências diferentes. Vivências que não seriam experimentadas caso o estudante passasse o curso inteiro na mesma cidade. Isso porque a mobilidade acadêmica faz com que aumente a compreensão do país em que vivemos, pois proporciona a convivência com culturas distintas.

Muitas pessoas não possuem a oportunidade de conhecer outros estados e cidades do Brasil. Dessa forma, ficam apegados a cultura e as costumes da sua região. Com a Mobilidade Acadêmica, o estudante tem a oportunidade de conhecer outros lugares e ter acesso a outras culturas.

Mobilidade Acadêmica: Ganho no currículo

O estudante também tem um grande ganho no currículo. Pois, pode estudar em uma universidade que é referência em determinado assunto. Existem muitas universidades boas no Brasil, porém, por mais excelente que a instituição seja, é provável que ela não será a melhor em todas as áreas. Sendo assim, quando o estudante começa a se planejar para participar do projeto, ele deve levar em consideração qual área do conhecimento ele quer se aprofundar mais. A partir desse ponto, buscar uma universidade que seja referência neste assunto.

Por falar em planejamento, esse é um ponto muito importante para quem quer participar do projeto e estudar por um ou dois semestres em outra instituição de ensino. Algumas universidades possuem bolas e auxílios para os estudantes que vão estudar nela, porém, cada instituição possui suas regras e nem todas oferecem auxílios.

O estudante também deve levar em consideração que terá que arcar com os custos da viagem de ida e de volta. Algumas passagens para viajar dentro do país podem ser mais caras que viagens ao exterior, por isso é importante um bom planejamento.

Instituições participantes do Programa Andifes

Confira abaixo as universidades, centros universitários e institutos federais que participam do programa de Mobilidade Acadêmica da Andifes:

Centros e institutos federais de educação:

  • Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais;
  • Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca;
  • Universidade Federal do Rio Grande;
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia;
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão;

Universidades Federais

Região Sul:
  • Universidade Federal da Fronteira Sul;
  • Universidade Federal do Paraná;
  • Universidade Federal de Santa Catarina;
  • Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre;
  • Universidade Federal de Pelotas;
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
  • Universidade Federal de Santa Maria;
  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
  • Universidade Federal do Pampa;
  • Universidade Federal da Integração Latino-Americana;
Região Sudeste:
  • Universidade Federal do ABC;
  • Universidade Federal do Espírito Santo;
  • Universidade Federal Fluminense;
  • Universidade Federal de Juiz de Fora;
  • Universidade Federal de Minas Gerais;
  • Universidade Federal de Ouro Preto;
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro;
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro;
  • Universidade Federal do Triângulo Mineiro;
  • Universidade Federal de Uberlândia;
  • Universidade Federal de São Paulo;
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro;
  • Universidade Federal de Lavras;
  • Universidade Federal de São Carlos;
  • Universidade Federal de São João del-Rei;
  • Universidade Federal de Viçosa;
  • Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri;
  • Universidade Federal de Alfenas
Região Nordeste:
  • Universidade Federal de Alagoas;
  • Universidade Federal da Bahia;
  • Universidade Federal do Ceará;
  • Universidade Federal Rural do Semi-árido;
  • Universidade Federal do Maranhão;
  • Universidade Federal do Oeste da Bahia;
  • Universidade Federal da Paraíba;
  • Universidade Federal de Pernambuco;
  • Universidade Federal do Piaui;
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia;
  • Universidade Federal do Rural de Pernambuco;
  • Universidade Federal do Sergipe;
  • Universidade Federal do Sul da Bahia;
  • Universidade Federal do Amapá;
  • Universidade Federal de Itajubá;
  • Universidade Federal do Vale do São Francisco;
  • Universidade Federal do Cariri;
  • Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira.
Região Norte:
  • Universidade Federal do Acre;
  • Universidade Federal do Amazonas;
  • Universidade Federal do Oeste do Pará;
  • Universidade Federal do Pará;
  • Universidade Federal Rural da Amazônia;
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
  • Universidade Federal de Roraima;
  • Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará;
  • Universidade Federal de Rondônia;
  • Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.
Região Centro-Oeste:
  • Universidade Federal de Campina Grande;
  • Universidade Federal de Goiás;
  • Universidade Federal de Mato Grosso;
  • Universidade Federal do Tocantins;
  • Universidade Federal da Grande Dourados.

Já decidiu em qual região quer estudar?

Como você pode perceber, há instituições de ensino superior federais em várias cidades do Brasil. Ou seja, é possível escolher aquele município que você sempre quis conhecer para passar um tempo estudando.

Já que você está interessado em Mobilidade Acadêmica, pode também conferir as modalidades de intercâmbio aqui no blog.

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