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O perigo do uso de ritalina para estudar

ritalina para estudar

Fases como Enem e vestibulares são sempre acompanhadas por muito sentimento de ansiedade ou pressão pelos estudantes. Sentir-se mais confiante, ter mais disposição para dar conta de tudo é uma busca constante de quem está passando por este momento. Desta maneira, muitos artifícios são buscados para esse fim. Um deles é um medicamento chamado ritalina. O uso de ritalina para estudar tem se tornado popular, mesmo com sua venda sem prescrição médica ser proibida, por ajudar na concentração. Mas este fármaco traz inúmeros riscos sérios à saúde quando administrado sem acompanhamento médico.

Neste post explicamos o que é ritalina, para que ela serve e os perigos à saúde causados por este fármaco quando tomado sem prescrição médica.

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Leia também: Vitaminas que ajudam nos estudos: opções para aumentar a concentração

O que é ritalina?

Ritalina é o nome comercial de um medicamento onde cada comprimido contém 10 mg de cloridrato de metilfenidato.

É um estimulante indicado para pacientes cujos quadros clínicos apontam a carência de dopamina e noradrenalina no cérebro. Um fármaco, criado na década de 50, usado para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou transtorno hipercinético. Esse transtorno é comum em crianças e adolescentes (ocorre em 3 a 5% das crianças, com diagnóstico normalmente feito perto dos 6 anos de idade) e faz com que elas tenham dificuldade de ficar paradas e em se concentrar em algo, assim como dificuldade de aprendizado.

A ritalina também pode ser usada para o tratamento de narcolepsia. Narcolepsia é um distúrbio do sono onde a pessoa tem ataques de sonolência durante o dia mesmo que tenha dormido bem durante a noite. O composto ativo da ritalina é um estimulante do sistema nervoso central. Age melhorando as atividades de certas partes do cérebro que são pouco ativas.

Ainda segundo o site Minha Vida, a ritalina também tem contra-indicações. Pessoas alérgicas ao componente ativo, pessoas ansiosas e pessoas com problema de tireóide não podem tomar. Também é contraindicado para pessoas que têm problemas cardíacos ou pressão alta.

Quem estiver tomando um medicamento chamado “inibidor da monoamino oxidase” também não deve tomar a ritalina. Quem tem glaucoma e quem tem tumor da glândula adrenal chamado feocromocitoma, também não. Em qualquer um desses casos, o médico deverá ser informado e ele decidirá se o paciente pode ou não tomar o medicamento. Lembrando que a ritalina pode dar falso positivo para teste de drogas, inclusive de esportes, acusando dopping.

Riscos sérios à saúde

Como a ritalina tem compostos que intensificam a atividade dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, ela aumenta a concentração. A ritalina também acalma e traz foco para quem toma. A droga é conhecida como “a pílula da inteligência” por conta desse aumento na concentração e facilitação da hora de estudar.

Mas existem muitos riscos de utilizar esse medicamento. Estes vão desde problemas cardíacos a alucinações, sem falar na grande possibilidade de o usuário se viciar (informação esta, dada pelo próprio fabricante do remédio). Os problemas cardíacos podem começar com alterações no pulso e taquicardia. Já a médio e longo prazo, pode aumentar o risco de acidentes vasculares como AVC ou infarto. Além de poder causar convulsões e psicose.

A ritalina se assemelha a uma anfetamina, o que pode trazer consequências parecidas com outras drogas desse tipo. Ela é classificada como um narcótico pela Drug Enforcement Administration – DEA (Agência de Controle de Drogas dos Estados Unidos) .

Outros efeitos mais leves também são relatados. A insônia é um deles. Por conta do aumento da concentração e da atividade cerebral, muitos usuários da ritalina relatam ter perda de sono. Muitas vezes após descontinuar o uso, inclusive. Também pode haver relação com quadros de irritabilidade, nervosismo, ansiedade e cansaço excessivo.

Distúrbios alimentares

Distúrbios alimentares também estão entre os efeitos relatados. O uso prolongado pode causar perda de peso associada à perda de apetite e ao funcionamento inadequado do organismo. Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) também é um dos efeitos observados com o uso do medicamento.

Segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda existem outras reações adversas pelo uso da ritalina. As reações mais comuns são nervosismo, dificuldade para dormir e perda do apetite. Outras que podem ocorrer:

  • febre alta repentinamente
  • dor de cabeça grave
  • garganta inflamada
  • bolhas na pele ou coceira
  • manchas vermelhas
  • náusea, vômito
  • dor no estômago
  • tontura
  • cãibra muscular
  • boca seca
  • visão borrada
  • perda de peso
  • mudanças na pressão sanguínea
  • perda de cabelo
  • movimentos contorcidos incontroláveis do membro, face e/ou tronco (movimentos
    coreatetóides)
ritalina para estudar

Leia também: 5 dicas de como acordar cedo para estudar

Remédio só pode ser comprado com receita médica

Embora este medicamento só possa ser comprado com receita médica, hoje em dia existe até um mercado clandestino da droga. Todos os remédios que contêm o metilfenidato possuem tarja preta e são de uso controlado. Além disso, necessitam de acompanhamento e indicação médica.

No entanto, mesmo com rigorosas restrições, a ritalina ainda permanece como um dos medicamentos mais vendidos em todo o mundo. Geralmente, a venda acontece por meio de práticas ilegais como falsa documentação ou o roubo de carga.

Por que as pessoas usam ritalina para estudar?

As pessoas usam ritalina para estudar pelo simples fato de que não estão dando conta de tanta carga. São muitas horas de estudo, normalmente tendo que conciliar um trabalho e/ou problemas pessoais. Então as pessoas recorrem à ritalina para estudar pois ela ajuda a aumentar o foco, fazendo com que o estudante fique muitas horas concentrado e isso faz com que melhore seu rendimento.

Estudo recente publicado no jornal científico Nature revela que 25% dos universitários tomam ou tomaram algum tipo de remédio para tentar aumentar seu desempenho cognitivo.

O problema é que a ritalina não foi feita para este fim. Então ela pode ter consequências pelo seu uso indevido. Médicos especialistas não aconselham o uso da ritalina sem avaliação prévia sobre a sua necessidade. Mesmo porque ainda não existem estudos suficientes comprovando que ela melhora a concentração em pessoas saudáveis. Fora o fato de que podem ocorrer efeitos colaterais com o uso no longo prazo.

“Quando você usa ritalina, o aumento de dopamina é brutal. Assim que o nível da substância cai, o que você mais quer é outra dose”, diz a professora Maria Aparecida Moysés, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Isso faz com que a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) desaconselha o uso recreativo do medicamento.

Leia também: Como estudar e memorizar conteúdos? Conheça as melhores técnicas.

Ritalina para estudar: funciona ou não?

Relatos de estudantes usuários de ritalina alegam que é possível estudar horas “a fio”, sem cansaço físico e mental, otimizando os conteúdos a serem lidos e, com isso, armazenando a maior quantidade de informações possível.

Porém, o uso da ritalina por pessoas que não apresentam o TDAH e não foram submetidas à análises médicas, o remédio provoca dependência, como já foi falado anteriormente. Dessa forma, o estudante é forçado a utilizar uma dose cada vez maior na medida em que o corpo já não corresponde como anteriormente ao que propõe o medicamento.

Vale tudo pela vaga?

Uma pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), transpassada pelo site G1, onde participantes voluntários que não tinham TDAH fizeram o uso da Ritalina. Para alguns deram placebo, que é uma substância neutra, e para outros a Ritalina. Após tomarem a pílula, foram submetidos a uma série de testes de atenção e memória, cujo resultado demonstrou desempenho similar da função cognitiva em todos os participantes. Ou seja, isso comprova que o uso da Ritalina, por quem não tem o Transtorno, não aumenta a capacidade de armazenar informações. No entanto traz sérios riscos à saúde como taquicardia e dores no peito.

Leia também: Síndrome do Pânico: o que é e como ela se manifesta

Outros métodos para aumentar a concentração nos estudos

Mesmo que o medicamento ajude no aumento da concentração, não é ele que vai “salvar” seus estudos. Com organização e disciplina, os resultados podem ser muito mais efetivos. Traçar objetivos e metas pode ser bem mais eficiente. Ter horários bem definidos (para estudar e também para descansar) pode ser uma tática mais eficiente do que tentar ficar artificialmente acordado.

Investir em uma boa alimentação e ter hábitos alimentares saudáveis contribuem para um melhor funcionamento do organismo e consequentemente do cérebro. Existem, inclusive, alimentos que auxiliam o raciocínio e a memória, segundo informações do site G1.

Exercícios físicos aumentam a oxigenação do cérebro, liberam hormônios relaxantes e melhoram o sono e a digestão, sendo também um ótimo recurso para que está nessa fase de estudos. É fundamental organizar o tempo de estudo, mas também reservar um tempo para si e fazer coisas que gosta para relaxar. Não há fórmulas mágicas, mas a orientação e o apoio trazem bons resultados.

Uso de estimulantes naturais como guaraná, café ou ginseng também são indicados. Esse último, recomendado justamente por ter propriedades estimulantes e revitalizantes. Ele pode ser usado para tratar fadiga, falta de concentração, estresse, cansaço físico e mental, segundo a nutricionista Tatiana Zanin, no site Tua Saúde.

E aí? Gostou das dicas? Vale mais uma boa organização, disciplina e cuidados com a saúde do que correr riscos usando a ritalina para estudar, você não acha? Acompanhe nosso blog e saiba mais sobre esse e outros assuntos.

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