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Novo Ensino Médio e o que muda para os estudantes

Estudantes, familiares e profissionais da educação se preparam para as mudanças que vão ocorrer no Ensino Médio a partir de 2022 em escolas públicas e particulares do Brasil. É mais do que natural que tenham muitas dúvidas sobre o novo Ensino Médio e o que muda realmente com essa reforma. Apesar de polêmica, essa transição tem como objetivo uma formação mais atualizada, que permita aos alunos maior autonomia nos estudos e que estejam mais preparados para o mercado de trabalho.

O novo Ensino Médio foi aprovado pelo governo federal e instituído pela Lei nº 13.415/2017, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Foram estabelecidas, portanto, mudanças na estrutura do Ensino Médio, como por exemplo a ampliação do tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais. Também entrará em vigor a partir do próximo ano uma nova organização curricular por áreas de conhecimento.

Em resumo, será uma mudança na estrutura de ensino do Brasil. Confira em detalhes tudo sobre o novo Ensino Médio e o que muda para os estudantes a partir de 2022.

Leia também: Novo Ensino Médio: como escolher a parte flexível do seu currículo

Novo Ensino Médio: mudanças no currículo

Uma das propostas do novo Ensino Médio é a criação da Base Nacional Comum Curricular, também chamada de BNCC. A partir dela, toda a estrutura curricular nacional será padronizada. Os conteúdos passam a ser divididos em áreas do conhecimento, similar ao que acontece no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão elas:

  • linguagens e suas tecnologias;
  • matemática e suas tecnologias;
  • ciências da natureza e suas tecnologias;
  • ciências humanas e sociais aplicadas.

É importante ressaltar que nenhuma disciplina será excluída do currículo atual. A nova divisão por áreas de conhecimento irá abranger as disciplinas de Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Matemática, Biologia, Física, Química, Filosofia, Geografia, História e Sociologia. Porém, apenas Matemática, Língua Portuguesa e Língua Inglesa serão obrigatórias nos três anos de Ensino Médio.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a nova organização curricular tem como intuito integrar as disciplinas e facilitar o entendimento do aluno e sua aplicação no dia a dia e, sobretudo, no mercado de trabalho.

Ampliação da carga horária

Com a implantação do novo Ensino Médio o que muda também é a carga horária, que passa a ser de 1.000 horas anuais, totalizando 3.000 horas ao longo dos três anos. As 4 horas atuais passam para, no mínimo, 5 horas, podendo chegar a 7 horas com a ampliação das escolas com ensino integral.

A ideia é que os estudantes possam conviver mais tempo no ambiente escolar com a prática de oficinas, esportes, grupo de estudos e suporte no desenvolvimento dos seus projetos de vida. 

Itinerários formativos são a grande novidade

Entre as principais novidades do novo Ensino Médio está a inclusão dos chamados itinerários formativos. Segundo o Ministério da Educação, trata-se do “conjunto de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo, entre outras situações de trabalho, que os estudantes poderão escolher no Ensino Médio”. Portanto, esta grade curricular é muito mais flexível e dá mais autonomia aos estudantes. Ou seja, parte da grade de estudos poderá ser definida pelo próprio aluno de acordo com os seus interesses e afinidades. 

Os itinerários formativos focam nas áreas de conhecimentos que falamos acima e na formação técnica e profissional. Em resumo, eles serão optativos, escolhidos de acordo com a vontade do estudante e da oferta da instituição. Dentro deste formato, os alunos poderão aprofundar nos conhecimentos nas seguintes áreas:

  • Linguagens e suas tecnologias;
  • Matemática e suas tecnologias;
  • Ciências da natureza e suas tecnologias;
  • Ciências humanas e sociais aplicadas;
  • Formação técnica e profissional.

O aluno terá em sua grade as quatro áreas do conhecimento e poderá escolher uma disciplina extra para se aprofundar, escolhendo qual itinerário irá seguir. De acordo com o MEC, o objetivo é oferecer possibilidades para que os jovens tenham uma formação ou conhecimentos específicos que ajudem a ingressar no mercado de trabalho sem necessariamente precisar de um curso superior.

Caso já esteja disponível na sua escola, o aluno poderá iniciar o itinerário escolhido já a partir do 1º ano. Porém, as escolas tem até 2023 para se adequarem aos itinerários e cada uma terá autonomia para definir quantos vai oferecer. Ao final do Ensino Médio, os alunos receberão certificado de conclusão do curso técnico escolhido.

Os itinerários formativos representarão 40% da grade curricular. Os outros 60% serão destinados às disciplinas obrigatórias. 

Projeto de vida

No novo Ensino Médio o que muda também é a implantação do chamado “projeto de vida” para ajudar os jovens a entenderem suas aspirações e interesses de vida, como uma espécie de orientação. A intenção é a escola ajudar os alunos na compreensão do futuro e dos seus objetivos relacionados ao futuro.

Leia também: Enem: as mudanças no ensino médio irão mudar a prova?

Novo Ensino Médio e o que muda: cronograma de implantação

É importante destacar que boa parte das mudanças serão progressivas. Conforme o cronograma do MEC, a implantação do novo Ensino Médio será iniciada em 2022 apenas com os alunos da 1ª série do Ensino Médio. A partir de 2023, irá abranger estudantes das 1ª e 2ª séries. Em 2024, todos os matriculados farão parte do modelo.

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