Ensino, pesquisa e extensão: entenda os três pilares das universidades

Ensino, pesquisa e extensão

Ao pesquisar por uma universidade, você já encontrou na descrição a referência sobre o tripé ensino, pesquisa ou extensão mas não entendeu nada? Pode ficar tranquilo que aqui você vai saber o que cada uma significa e como é a aplicação no ensino superior.

As instituições de ensino contemplam em sua estrutura os pilares ensino, pesquisa e extensão. A Constituição Federal, no Art 207 prevê que “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

Isso quer dizer que estes três eixos devem ser trabalhados na mesma proporção dentro das universidades. Mas o que cada um desses pilares significa? Qual a diferença entre ensino pesquisa e extensão? O que quer dizer a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão?

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Ensino, pesquisa e extensão: entenda as diferenças

Mesmo com a indissociabilidade prevista em lei, muitas vezes não é claro como isso acontece na vivência acadêmica. Isso porque o corpo docente se divide entre os pilares estudo, pesquisa e extensão e nem todos eles se dedicam a essas três frentes. Independente disso, estes três pilares são formas de desenvolver habilidades profissionais dentro da universidade, sempre com ênfase na comunidade.

Isto é, trazem uma visão mais crítica sobre problemas da sociedade de forma a conscientizar os novos profissionais sobre necessidades iminentes. De qualquer forma, vamos entender o que cada uma delas significa na sua individualidade.

Para você ter uma ideia, um bom curso de graduação, seja de Administração, Engenharia Civil, Ciências Contábeis, Biomedicina ou qualquer outro, precisa contar com atividades de ensino, pesquisa e extensão para formação de excelência de seus acadêmicos. Falando nisso, procura por cursos de graduação com bolsas de estudo? Acesse a plataforma do Vai de Bolsa e faça uma busca!

Ensino

O ensino é uma forma de construir conhecimento usando o que foi produzido pela humanidade. Então, trata-se de um método de transmissão de conhecimento para educar as pessoas normalmente aplicado em instituições de ensino.

Um exemplo são atividades como aulas, monitoria, atividades práticas e em laboratório que usam a teoria existente como base. Todos estes exemplos são consideradas uma forma de ensino. Vamos utilizar um exemplo prático do curso de Educação Física, por exemplo. Nesse, caso, a parte do ensino está concentrada nas próprias disciplinas da grade curricular, que abordam desde o campo teórico ao prático.

Pesquisa

Dos três pilares, ensino, pesquisa e extensão, o pilar da pesquisa, como o próprio nome já diz, é a materialização de conhecimento a partir de novos estudos com base em problemas recentes a serem resolvidos. O ensino através da pesquisa, ou investigação, gera novos conhecimentos podendo validar ou invalidar teorias existentes.

A pesquisa como atividade regular, também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento. São estudos que podem ser úteis para quem estudou, para um grupo de pessoas e para a sociedade na qual se aplica. A pesquisa acadêmica tem como objetivo relacionar aspectos objetivos e subjetivos do objeto de estudo.

Em outras palavras, contempla ações de pesquisa e estudos a serem aplicados dentro das instituições. Normalmente é a forma de aplicação do trabalho de conclusão de curso, também conhecido como TCC.

Novamente, vamos pensar em um exemplo prático, como o que acontece no curso de graduação em Fisioterapia. Além da parte do ensino, durante o curso, o estudante de fisioterapia tem a oportunidade de participar de grupos de pesquisa para estudar assuntos para resolver problemas reais, como uma doença ligada à área, por exemplo. Para isso, é bastante comum as universidades contarem com estruturas de laboratórios para dar suporte às pesquisas.

Conheça os tipos de pesquisa

Veja alguns tipos de pesquisas acadêmicas que podem ser realizadas.

Quanto à natureza das variáveis

Qualitativa: são realizadas classificações e análises dissertativas e os cálculos são eliminados por completo.
Quantitativas: predominam os cálculos e análises estatísticas através de variáveis bem definidas.

Quanto ao objetivo e grau do problema

Exploratória: tem como objetivo familiarizar-se com o fenômeno que está sendo estudado usando uma amostra para definir o problema de pesquisa e formular a sua hipóteses.
Descritiva: resolve problemas através da observação, análise e descrições objetivas. Usa entrevistas e questionários como ferramentas analisar os resultados sem entrar no mérito do conteúdo.
Causal: estuda a relação entre variáveis para entender o efeito positivo ou negativo que uma mudança nas variáveis pode causar.

Quanto à amplitude e profundidade

Estudo de caso: estudo aprofundado de uma unidade individual, como uma pessoa, um grupo de pessoas, uma instituição, um evento cultural para descrever um evento ou caso.
Estudo de campo: observação de fatos exatamente como são ou ocorrem para coleta de dados e análise para interpretação dos dados com base na fundamentação teórica para compreender e explicar o problema.

Além desses, alguns outros tipos de pesquisa também são utilizados e para que um TCC tenha bons resultados, por exemplo, é importante estar familiarizado com eles.

Ensino, pesquisa e extensão
Ensino, pesquisa e extensão

Extensão

A extensão é o pilar mais difícil de compreender dos três. Pois consiste em estabelecer uma relação entre a universidade e a sociedade. Ou seja, é uma troca de conhecimento entre instituição e comunidade. A extensão é uma formação voltada para questões da sociedade moderna. Exemplos bastante conhecidos de extensão são atendimento gratuito, como defensoria pública, dentistas, fisiotarapeutas etc.

É um jeito que as universidades têm de permitir ao estudante intervenção nos processos sociais. Além de trabalhar na identificação de problemas da sociedade. O Plano Nacional de Educação de 2014 determina que a extensão deve ser obrigatória na graduação e pós-graduação, No entanto o Ministério da Educação (MEC) incluiu na resolução nº 7 de 18 de dezembro de 2018 um reforço sobre esta obrigatoriedade.

Isso porque o MEC deseja que os créditos curriculares dos estudantes sejam de no mínimo 10% voltados para projetos de extensão em áreas sociais. Com isso, a proposta é valorizar o terceiro pilar das universidades tanto para professores como para os alunos.

Vamos pensar no exemplo prático do curso de graduação em Medicina Veterinária. Além de realizar ensino (as disciplinas do curso) e pesquisa (participar de um grupo de pesquisa), os estudantes podem fazer parte de projetos de extensão para atendimento à comunidade, como em hospitais veterinários ou ações de resgate e tratamento de animais abandonados, por exemplo.

Projetos de extensão

Participar de projetos de extensão pode ser o primeiro passo para um emprego. As universidades valorizam muito a participação dos estudantes, no entanto, o peso é ainda maior no currículo. É uma forma de aplicação dos conhecimentos teóricos, na maioria das vezes, oriundos do pilar estudo e pesquisa e tem caráter educativo além de ter que oferecer retorno para a sociedade.

Os projetos de extensão são uma forma de se aperfeiçoar na graduação e se aprofundar em uma área de atuação. Além disso, serve de laboratório e agrega muito valor ao currículo antes de se formar na faculdade. Empresa júnior é um outro exemplo de extensão disponibilizado pelas instituições. Além de desenvolver o aluno, a empresa júnior colabora com algum tipo de serviço prático no mercado.

Quando três pilares ensino, pesquisa e extensão estão bem articulados e integrados, na sua indissociabilidade, as mudanças no ensino e aprendizagem são significativas. A forma com que se ensina e se aprende, interliga a teoria e a prática, democratizando o aprendizado acadêmico.

Ensino, pesquisa e extensão: pilares fundamentais das universidades

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