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Ações que incentivam o uso da tecnologia na escola


A tecnologia na escola já faz parte da vida de muitos jovens desde que eles nasceram. É praticamente impossível uma criança ou jovem de classe média que não tenha acesso à tecnologia, seja em casa ou na escola.

Claro que essa realidade ainda não chegou a todos os jovens do Brasil. Existem muitas ações sendo realizadas em escolas públicas e particulares para que cada vez mais a tecnologia faça parte da vida desses estudantes.

Uso da tecnologia em escolas particulares

De acordo com uma pesquisa Tecnologia de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras em 2017, 50% dos estudantes de escola particular utilizam computador e internet para realização de tarefas dentro da escola.

Já entre os professores, o estudo aponta que 66% dos professores da rede particular tiram dúvidas online.

Uso de livro digital no lugar do livro impresso

Algumas escolas particulares já estão substituindo parte ou o todo do material didático impresso pelo tablet e o livro digital.

Antes de mais nada, existem muitas vantagens no uso do tablet. É possível colocar vários livros em um aparelho só, aumentando a portabilidade e diminuindo o peso que os estudantes carregam. Além disso, o material está sempre atualizado e interativo.

Em contrapartida, muitos pais se sentem apreensivos pelo fato de que podem não ter tanto controle sobre os momentos de estudos dos filhos. Muitos alegam não saber se eles estão mesmo estudando ou utilizando o tablet para o lazer.

Outra questão é o valor alto do investimento no equipamento, além do pagamento do próprio conteúdo digital.

Exemplo de uso de plataforma do Google no Nordeste

Em Pernambuco, a Safetec, representante certificada da Google for Education no Norte e Nordesde, ajudou a introduzir a plataforma G Suite for Education em algumas instituições particulares.

O G Suite é um conjunto de ferramentas desenvolvido para que professores e alunos aprendam e inovem juntos.

Segundo a coordenadora do Colégio Damas, Ana Lúcia Arteiro, de Recife, trazer a tecnologia que o aluno já está familiarizado em casa e na sociedade faz com que a aprendizagem aconteça de forma mais eficiente.

Nesse projeto, a interação entre aluno e professor ficou muito mais rápida. O aluno produz seu texto no documento, envia para o professor e esse já corrige na mesma hora e devolve com observações no próprio documento. O professor também pode colocar soluções e pedir observações dos próprios alunos.

Falta investimento também nos professores

Conforme a coordenadora da área de tecnologia educacional do Colégio Positivo, Eliana von Staa, as escolas estão ainda enfrentando um processo de transição.

Fora da escola, os estudantes têm muito acesso à tecnologia. No ambiente escolar ainda há certa dificuldade em se aplicar de forma prática no ensino.

Isso ocorre porque muitas escolas estão estagnadas a um modelo de educação. Acabaram ficando desconectadas dos alunos e professores.

Também não existe treinamento e aperfeiçoamento dos professores para o uso dessas novas técnicas.

Quando existem recursos tecnológicos, os alunos passam a ser mais autônomos e nem sempre os professores estão preparados para esse tipo de atitude, ainda segundo a coordenadora.

Competição em sala de aula

O Colégio Leonardo da Vinci, em Brasília, já utiliza recurso tecnológico através de muitos professores.

A professora de inglês Fernanda Bichuette e a de português, Rosângela Cavalcante, resolveram utilizar um programa chamado Kahoot, que é uma plataforma de aprendizado baseada em jogos. Assim, na sala de aula criaram uma competição entre os estudantes.

Na plataforma é possível adicionar vídeos, imagens e diagramas para aumentar o engajamento.

As turmas se dividem em grupos e discutem qual a resposta correta para a questão que aparece no programa.

Segundo as professoras, até alunos que quase não participavam das aulas passaram a se interessar e prestar atenção.

Tecnologia na escola pública

A realidade da tecnologia na escola pública já é um pouco diferente da particular.

Segundo a pesquisa Tecnologia de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras de 2017, o uso do computador e da internet para realização de tarefas dentro da escola pública é de 37%. E apenas, 36% dos professores tiraram dúvidas online.

De cada canto do país, são imensas as diferenças de condição de desenvolvimento e conhecimento. Nem sempre as escolas ou professores conseguem realizar mudanças quando o ambiente não permite.

São mais de 140 mil escolas no Brasil e o uso da tecnologia não é realidade em grande parte delas. Seja pela infraestrutura ou pela formação inadequada dos docentes.

No Censo Escolar de 2018, foi divulgado que 15% das escolas de ensino médio do país não têm banda larga de internet, 21,9% não têm laboratório de informática e 4,9% não têm qualquer tipo de acesso à internet.

Falta base para os alunos

Mesmo que as escolas públicas invistam em computadores ou laboratórios de informática, ainda falta o próprio aluno estar preparado para esta tecnologia.

É necessário que as escolas invistam na base da educação desses alunos, para que eles possam tirar proveito da interatividade, na avaliação de Liliana Passerino, professora do Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação e da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Esse investimento já começa pelos próprios professores que não recebem salário à altura de suas responsabilidades. A infraestrutura das escolas também não propicia um ambiente adequado para esses estudantes. O método de ensino muitas vezes é antiquado ou o ensino é pouco criativo.

Mas mesmo com todas essas dificuldades existem muitas escolas que estão fazendo sua parte para a melhoria da educação dos estudantes.

Professora de São Paulo concorre ao prêmio Nobel de Educação

A professora Débora Garofalo atua na rede pública há 14 anos. Ela apresentou um projeto de programação e robótica junto aos alunos e causou uma verdadeira revolução na escola EMEF Almirante Ary Parreiras e na comunidade.

Por conta deste projeto, a professora ficou entre as 10 finalistas do Prêmio Nobel de Educação de 2019.

Observando o entorno do colégio, a professora percebeu a quantidade de lixo que era jogado nas ruas e pensou em aliar essa realidade com as aulas de tecnologia.

O primeiro passo foi levar os alunos para fotografarem a comunidade e conversar com os moradores. Já na segunda etapa, que era juntar o lixo, os alunos não ficaram muito animados, porém, aceitaram o desafio. Através de uma conscientização da realidade do local e uma curiosidade pelo projeto, eles começaram a colocar a mão na massa.

O primeiro projeto foi um carrinho movido a balão de ar que se tornou febre na escola, tornando as aulas da professora públicas para que todos pudessem ter acesso.

O projeto já dura três anos e já tirou uma tonelada de material reciclável das ruas. “Mas o mais importante foi o resgate da autoestima, eles perceberam que são capazes, que podem fazer e ver o resultado, essas crianças voltaram a sonhar” afirma a professora.

Curso capacita professores para o uso da tecnologia

A professora Rose Cerny é coordenadora de projetos institucionais de educação à distância do Núcleo de Multiprojetos de Tecnologia Educacional da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Ela coordenou o desenvolvimento da proposta do curso de especialização Educação na Cultura Digital, promovido pelo Ministério da Educação. O curso é voltado para professores da rede pública.

Este serve para integrar crítica e criativamente as tecnologias digitais aos currículos dos professores, segundo Rose.

Mais de 600 educadores de cerca de 100 escolas do Estado já participaram do curso, que tem apoio da Secretaria de Educação do Estado. Através desse curso, os professores aprendem a utilização de novos recursos que vão aprimorar o ensino e o aprendizado.

Aplicativo medirá o uso da tecnologia nas escolas

Lançado no final de 2018, o aplicativo Educação Conectada, do Ministério da Educação, promete medir a qualidade do uso das tecnologias nas escolas.

Por meio de perguntas simples, o aplicativo armazena informações sobre as escolas quanto à tecnologia usada nas salas de aula e o quanto ela está contribuindo para a melhora do processo de ensino.

Assim, cada escola poderá fazer o próprio diagnóstico em relação às necessidades de implantação ou melhoria do uso da tecnologia em sala de aula.

A meta do MEC é que até 2024, todas as escolas do país estejam conectadas à internet em alta velocidade.

A fase de indução do programa foi entre 2017 e 2018. Agora em 2019, está na fase de expansão, que vai até 2021, que amplia a meta e avalia a qualidade da educação em conectividade.

Algumas melhorias que já foram entregues até agora: acordos de cooperação técnica com 10 instituições parceiras, criação do aplicativo Garagem Musical para apoiar os professoras da área de música, transferência de recursos para 22 mil escolas, conexão de 6 escolas rurais.

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