Se você gosta de geologia, mineração, química e engenharia, saiba que o curso de Engenharia de Petróleo pode agregar todas essas áreas. Além disso, mesmo com o avanço das energias alternativas, essa ainda é a fonte energética mais explorada no mundo. O petróleo está presente desde a gasolina até o plástico das garrafas pet. Portanto, a área de atuação também pode ser muito promissora para sua carreira profissional.
Se você sempre quis conhecer um pouco mais sobre essa área, como funciona o curso de Engenharia de Petróleo e como está o mercado de trabalho na área, esse post é para você.
Como é o curso de Engenharia de Petróleo
Esse é um curso que obedece a modalidade de titulação de bacharelado, pois essa é uma graduação generalista. Ou seja, ao se graduar, o aluno estará pronto para ingressar no mercado de trabalho e apto para executar todo o conhecimento aprendido durante os 4 anos, que é o tempo médio em que dura essa graduação.
Como essa graduação é voltada para o mercado da engenharia, é importante saber que disciplinas desse campo serão presentes em boa parte do tempo da graduação.
Além disso, esse curso tem o objetivo de formar profissionais voltados à indústria do petróleo, com um foco muito grande na área de pesquisas de óleo e gás em bacias sedimentares, de modo que um profissional dessa área possa atuar nas jazidas, plataformas, usinas e distribuidoras.
Aquele que ingressar nessa graduação irá enfrentar 8 semestres ou 4 anos e a carga horária estimada até a formação é de 3.600 H/aula. Desse modo, o curso prevê a participação em atividades de laboratório, pesquisas de campo e outras atividades específicas dessa graduação.
Vale lembrar também que essa é uma graduação voltada para a área das ciências exatas ou naturais, portanto, é interessante ter apreço pelas disciplinas que abarcam essa áreas.
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As disciplinas do curso
Veja a seguir o rol de algumas disciplinas comuns que contemplam a graduação de Engenharia de Petróleo:
- Geologia Geral;
- Cristalografia;
- Introdução à Engenharia de Petróleo;
- Cálculo com Geometria Analítica I;
- Vetores e Álgebra Linear;
- Química Aplicada;
- Desenho Geológico e Geometria Descritiva;
- Mineralogia;
- Cálculo com Geometria Analítica II;
- Física para Engenharia I;
- Sedimentologia;
- Petrologia Ígnea e Metamórfica;
- Topografia;
- Paleontologia I;
- Petrologia Sedimentar;
- Mecânica dos Fluidos;
- Cartografia e Geodésia;
- Mecânica dos Sólidos;
- Sistemas de Informações Georreferenciadas I;
- Geologia de Reservatório;
- Mecânica Estrutural e Resistências dos Materiais;
- Análise de Bacias Sedimentares;
- Engenharia de Reservatório;
- Instalação e Completação;
- Perfuração;
- Avaliação de Jazidas;
- Perfilagem de Poço;
- Petrofísica;
- Trabalho de Conclusão de Curso;
- Gestão da Produção e Qualidade Petróleo.
Como esse curso é fundamentado pela engenharia, existem algumas disciplinas dessa área, porém, o que torna diferenciado um formando desse curso são as disciplinas específicas e elas funcionarão para quem vai atuar no ramo petrolífero.
O que faz um profissional formado em Engenharia de Petróleo?
O engenheiro de petróleo sabe como ninguém lidar com essa fonte de energia. Pois, através de diversas técnicas aprendidas na graduação com os ramos de estudos da geologia e mineração para descobrir novas jazidas que contenham gás natural e petróleo.
O trabalho desse profissional consiste na observação, monitoramento e inspeção dos poços que são perfurados no país pela empresa onde trabalha ou governo.
Ele deve entender sobre segurança e danos ambientais, de modo que a extração não seja nociva ao meio ambiente. Sendo assim, ele pode trabalhar em locais diferentes como em escritórios, monitorando as jazidas, ou em plataformas, atuando de maneira física na fiscalização das operações de perfurações marítimas. Portanto, segurança é o lema para quem deseja exercer essa profissão.
O perfil necessário para seguir nessa área
Além de gostar das disciplinas da área das exatas, um engenheiro de petróleo deve ser alguém que inspire os outros. Sendo assim, é fundamental ter espírito de liderança, pois coordenar equipes é um dos ofícios desse trabalho.
Além desses requisitos, quem deseja se formar em Engenharia de Petróleo deve também saber trabalhar em equipe, pois nessa área nada é feito de forma solitária.
Lembre-se de que essa profissão atua em conjunto com outras áreas, como Geologia, Química, Oceanografia, Biologia, entre outras. Vale lembrar que esse último requisito também pode ser importante para quem trabalha em plataformas, pois um engenheiro de petróleo costuma ficar 14 dias embarcado em alto mar.
Portanto, é fundamental saber conviver com outras pessoas e entender que o seu trabalho é o segundo lar.
Mercado de trabalho em Engenharia de Petróleo
O mercado de trabalho para o ramo petrolífero é um dos mais promissores, pois sempre existe a demanda e o desenvolvimento constante para tecnologias dessa área.
Afinal de contas, o petróleo é uma importante fonte energética e é fundamental para colocar veículos em funcionamento e ainda fornecer gás para as casas e indústrias.
Talvez um dos segmentos mais conhecidos para quem atua nessa área seja o trabalho nas plataformas, que consiste basicamente na operação dos controles dos equipamentos de extração. O profissional deste ramo trabalha nas plataformas em alto mar.
A jornada para quem deseja trabalhar nesse segmento é de 14 dias embarcado e 21 dias de folga. Se você não tem problema em ficar afastado duas semanas de casa, essa pode ser uma boa pedida, pois os dias de folga compensam a ausência, permitindo que você tenha uma certa flexibilidade de horários durante as folgas.
Além disso, trabalhar embarcado nos primeiros anos de formação pode garantir a você uma experiência mais prática para o mercado de extração de petróleo.
Atuação em escritórios da área
Uma outra forma de exercer essa profissão é em escritório de empresas desse ramo. Desse modo, ao trabalhar em um escritório, você terá uma jornada tradicional de trabalho, ou seja, cumprirá 8 horas de jornada de segunda a sexta.
Caso esse campo seja mais adequado para você, também é uma opção interessante. Portanto, a atuação do engenheiro nesse segmento é de gerenciar a comercialização e transporte de petróleo ou monitorar e desenvolver projetos de jazidas, visando um benefício maior na extração do petróleo.
Seja onde for, as possibilidades para atuar nessa área podem ser bastante promissoras. Um engenheiro de petróleo trabalha exclusivamente nas indústrias petrolíferas, refinarias ou indústrias petroquímicas.
Caso nenhuma dessas áreas tenha a ver com o seu perfil, trabalhar no mercado, também torna-se uma opção. Sendo assim, um engenheiro de petróleo pode desenvolver projetos e prestar consultorias tanto para o setor de importação, quanto para exportação, dessa forma, ele atua na pesquisa de preços e matérias-primas e ainda trabalha na captação de compradores de petróleo.
Quanto ganha um engenheiro de petróleo
Vale lembrar que essa é uma questão um pouco relativa, pois varia de acordo com a empresa ou órgão que contrata esse profissional. De acordo com o site da Catho, os ganhos de um engenheiro de petróleo podem chegar a R$ 11.117,84 como média salarial.
Conclusão
E aí? Se interessou pelo curso de Engenharia de Petróleo? Essa pode ser uma graduação que pode levar você a uma bela carreira, com uma boa remuneração e um ofício extremamente importante para o mercado de fontes energéticas.
Portanto, essa profissão pode levar você a aprender muito mais do que engenharia, mas também sobre outras áreas como Geologia, Oceanografia, Biologia, Química ou outras disciplinas.
Ou seja, fazer essa graduação, trará a você diversas oportunidades interessantes para atuar no ramo do petróleo e ainda fornecer a você uma formação bastante abrangente. Para isso, basta identificar se você tem interesse nas disciplinas ministradas durante o curso.
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