Ajudar no desenvolvimento social e econômico de forma sustentável. Esse é o papel de um profissional formado no curso cooperativismo. Então, se você se identifica com essa missão, vamos juntos compreender todas as possibilidades do mercado de trabalho nessa área e também sobre a sua rotina durante o curso.
Para entrar no curso cooperativismo é preciso ter pelo menos o ensino médio. A partir daí, existem duas possibilidades: técnico ou ensino superior. A diferença entre eles é o tempo de estudo, de dois ou quatro anos, respectivamente.
Além disso, com a formação você pode buscar emprego em cooperativas financeiras, como palestrante e disseminador de conhecimento ou na administração de cooperativas. Quer saber ainda mais detalhes? Venha com a gente!
O universo do curso de cooperativismo
Antes de abordarmos todos os detalhes que envolvem o curso de cooperativismo, vamos compartilhar alguns dados importantes para a área, para que você consiga visualizar melhor o cenário.
Para começarmos, trouxemos um dado impressionante: hoje existem no Brasil 6,7 mil cooperativas atuantes em 13 ramos.
É claro que esse número está sempre mudando, mas já dá para ter uma boa ideia do mercado. Além disso, vale destacar que o setor reúne mais de 12,7 milhões de cooperados, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras.
Como você viu, os números são expressivos. Mas é preciso entender um pouco melhor sobre o mercado antes de se arriscar. Entenda, primeiro, que uma cooperativa é formada por produtores rurais e pequenos agricultores. De forma geral, são famílias que produzem algo e se reúnem para conquistar mais forças no mundo dos negócios.
Para isso, todos os participantes precisam dividir responsabilidades e lucros. É isso o que você aprende no curso cooperativismo. Assim, reunidos e com mais força, a comunidade por atender os clientes de maneira mais fácil. Também dá para negociar condições para a compra de insumos em grandes quantidades e melhores valores. Além de ganhar mais clientes e aumentar a vazão da colheita dos produtores que integram a cooperativa.
Digamos então que no curso cooperativismo você vai entender que esse negócio funciona como uma grande comunidade. Vale saber que de acordo com o Ministério do Trabalho, em 2014, foram criadas 324 cooperativas no país. Depois disso, em 2015, os dados aumentaram: foram criadas 444 cooperativas.
A partir do curso cooperativismo, você estará apto para ajudar essa comunidade a atuar com políticas públicas e entender melhor sobre a economia e educação. Então, como profissional, poderá apoiar na avaliação e condução das atividades da cooperativa. Sempre considerando as peculiaridades de cada região, cidade ou bairro em que a cooperativa está inserida e em funcionamento.
Sobre o curso cooperativismo
Hoje em dia é possível escolher entre o curso cooperativismo nível técnico ou superior. A primeira opção vai ajudar você a buscar uma colocação no mercado de trabalho. A modalidade técnica é mais voltada para a prática e costuma formar os profissionais em apenas dois anos.
No entanto, as disciplinas também estão mais voltadas para essa experiência no mercado de trabalho. De forma geral, os contratantes gostam dessa modalidade. No entanto, dependendo do seu objetivo profissional, conquistar uma graduação pode ser mais importante
Para você ter uma ideia, o curso de cooperativismo de nível superior tem formação de pelo menos quatro anos. Nesse período, além de todas as disciplinas práticas para atuação no mercado de trabalho, você receberá capacitações teóricas. Assim, poderá conduzir uma equipe, desenvolver projetos e fazer análises mais abrangentes do mercado de trabalho.
Além disso, a graduação ajuda a formar cidadãos e não só profissionais, já que existe um conceito humanizado por trás da grade curricular.
No entanto, é importante saber que nos dois casos você estará apto para desenvolver e administrar cooperativas sempre levando em conta o desenvolvimento social e regional. Para isso, separamos aqui uma lista de disciplinas do curso cooperativismo, veja:
- Bases Epistemológicas do Cooperativismo: História e Legislação
- Teorias do Desenvolvimento
- Gestão Ambiental aplicada ao Cooperativismo
- Economia Regional
- Turismo e Cooperativismo
- Educação Cooperativista
- Planejamento Estratégico
- Metodologia do Trabalho Científica
- Teoria e Fundamentos da Administração
- Redação Empresarial
- Matemática Comercial e Financeira
- Fundamentos de Logística
- Administração de Vendas
- Técnicas Gerenciais e Liderança
- Empreendedorismo e Gestão de Carreira
- Legislação Trabalhista e Previdenciária
- Agroindústria I: fundamentos e contextualização
- Agroindústria II: derivados animais e vegetais
- Gestão da Qualidade
- Administração de Marketing
- Análise e Elaboração de Projetos em Empresas Cooperativas
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Mercado de trabalho
São várias possibilidades, mas dá para trabalhar como gerente, técnico ou analista de mercado em cooperativas. Sendo assim, o setor financeiro é um dos principais. Ele costuma atrair muitas pessoas formadas no curso cooperativismo.
Só que também existe a possibilidade de você trabalhar na Organização das Cooperativas Brasileiras ou nas unidades estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo. A partir daqui, a sua atuação é mais completa e também com atividades mais complexas. De forma geral, essas instituições também absorvem muita mão de obra e servem quase que como referência para o setor.
Além disso, depois de concluir o curso cooperativismo você pode trabalhar no Ensino Superior. Assim, poderá compartilhar sua experiência e tudo o que aprendeu durante a formação. Outras opções estão nas associações de bairro. Elas costumam estar bem organizadas e, dependendo da região, podem ganhar muita força no mercado e também na política. O importante é saber administrar e enxergar as oportunidades de crescimento.
Ainda tem a possibilidade de você atuar por conta própria. Assim, poderá fazer consultorias para cooperativas. Essa carreira costuma ser muito promissora. No entanto, é preciso ter perfil comportamental para garantir bons relacionamentos e mais clientes.
Para você ter uma ideia, o estado de Minas Gerais absorve a maior parte dos profissionais do curso cooperativismo. Depois, vão ter mais oportunidades no Distrito Federal e São Paulo. Nas regiões Norte e Nordeste há carência de especialistas, então, pode ser uma ótima oportunidade para quem está começando.
Vale lembrar que também sempre existe a possibilidade de você atuar como palestrante ou mesmo como apresentador de workshops e treinamentos na área. Afinal, é bastante importante capacitar não só os profissionais, mas também os cooperados.
Assim, o negócio pode crescer com mais eficiência e mais saudável. Já que todos estarão integrados e sabendo suas responsabilidades e direitos. Então, esse é um papel e uma carreira muito importante dentro do curso cooperativismo.
Salário de um profissional da área
Com tantas variedades e opções de encarreiramento, o salário teria que variar e muito. Já deu para perceber que algumas regiões têm carência de profissionais do curso cooperativismo. Sendo assim, nesses locais você conseguirá negociar melhor o valor da sua mão de obra e, logo, poderá ganhar mais. Além disso, tudo depende do ramo de atuação que escolher.
Como citamos até aqui, são várias possibilidades. Então, se você entrar no setor financeiro ou for atuar no administrativo de uma cooperativa, os salários serão bem diferentes.
No entanto, é possível ter um parâmetro. De forma geral, o tecnólogo em Gestão de Cooperativas ganha em média R$ 4.339,32. Estamos falando aqui do mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 42 horas semanais. Além disso, estamos considerando o mercado formal e com carteira assinada. Aliás, como você viu, essa não é a única possibilidade. Os dados para o levantamento desse valor vieram do CAGED.
Só que como já mencionamos, os valores podem mudar. Então, para você ter uma ideia, a faixa salarial do tecnólogo em Gestão de Cooperativas fica entre R$ 3.960,45 (média do piso salarial 2019 de acordos, convenções coletivas e dissídios), e o teto salarial de R$ 6.557,71.
Isso sempre levando em conta profissionais com carteira assinada em regime CLT de todo o Brasil.
Mais dicas
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