Engenharia Naval: saiba tudo sobre o curso e a carreira

A área das engenharias oferecem um mundo de possibilidades para quem procura cursos de graduação mais voltados às exatas. Nas faculdades, a engenharia já vai muito além de civil, mecânica e elétrica. Na verdade, criou ramificações em vários setores da economia. Um deles é o setor naval, muito forte no Brasil, que tem uma das maiores faixas litorâneas do mundo. Se você se interessa por essa área, precisa conhecer como é o curso de graduação em Engenharia Naval. O engenheiro naval é um profissional altamente qualificado para projetar embarcações marítimas, atuar em portos ou na cadeia econômica do petróleo, por exemplo. Nos últimos anos, a Engenharia Naval ficou em alta por conta do avanço na exploração do pré-sal. Por outro lado, também houve expansão da estrutura portuária no país. Por conta disso, neste post vamos mostrar para você como é o curso de Engenharia Naval, quais as disciplinas que se estuda e como está o mercado de trabalho na área. Acompanhe!

O que faz um profissional da Engenharia Naval

Na verdade, um engenheiro naval é o grande responsável pelo projeto, construção e manutenção de barcos e todos os equipamentos envolvidos em seu funcionamento. Nesse caso, inclui a concepção de motores e componentes de lanchas, por exemplo. Ou, ainda, projetos de grandes navios cargueiros, de passageiros e plataformas de petróleo. O profissional formado em Engenharia Naval vai supervisionar todas as etapas de cada projeto. Além disso, gerenciar os operários e técnicos envolvidos em cada obra, assim como atestar o resultado final. Ou seja, é uma função de grande responsabilidade. Em outras palavras, a missão é fazer o barco não afundar, literalmente. Outra atividade ligada à Engenharia Naval é a exploração de recursos marítimos, com mais frequência, do petróleo, por meio de navios e grandes plataformas. No Brasil, a Petrobrás é referência na atividade.

O que se estuda na Engenharia Naval

Apesar do gigantesco potencial de demanda por conta da economia do setor, a graduação em Engenharia Naval ainda é oferecida por poucas universidades no Brasil. Nesse caso, a maioria são públicas. Podemos citar as federais do Pará, de Pernambuco e de Santa Catarina, além da USP e da UEA, do Amazonas. O curso atua em quatro grandes áreas: Construção Naval, Gerenciamento de Transportes, Projetos de Sistemas Oceânicos e Pesquisa e Desenvolvimento. No curso de graduação em Engenharia Naval tem duração de cinco anos, somente na modalidade bacharelado e presencial. Nas primeiras fases, as disciplinas são comuns aos cursos de engenharia. Nesse sentido, são com base em cadeiras da matemática, física e conceitual. No entanto, é nessa etapa que o estudante universitário tem contatos com áreas importantes como a hidrodinâmica, ondas, vibrações e termodinâmica. Na parte de arquitetura naval, a disciplina de mecânica também é relevante. Ou seja, é a mecânica aplicada ao universo naval. Nessa parte, o aluno aprende, por exemplo, como os navios flutuam. Em outras palavras, as forças que dão estabilidade às embarcações. Depois, é analisada o quanto de força, ou propulsão, é necessária para descolar esses veículos. O que tem muito a ver com a hidrodinâmica. Ao final, o engenheiro naval deve analisar se o projeto é economicamente viável.

Atividades práticas do curso

A parte das atividades práticas é um atrativo para quem ser engenheiro naval. Ao contrário da fase teórica de cálculos, nessa etapa o estudante faz muitas visitas de campo a estaleiros, laboratórios e até a plataformas de petróleo em alto mar. Os universitários ainda tem a oportunidade de construir embarcações que se movimentam via energia solar. Ou, ainda, projetar um protótipo de submarino robô. Legal, não?

Estágio final é necessário para formação

Assim como todo o curso de graduação, é necessário um estágio de conclusão de curso para conseguir o diploma. Os trabalhos mais comuns são voltados a estudos técnicos navais e controle de qualidade de serviços em unidades offshore. Ou seja, plataformas construídas em alto mar. No entanto, é possível estagiar também em áreas como administração de empresas ou até no mercado financeiro, devido a variedade de disciplinas do curso. Em suma, os estágios finais com vistas ao trabalho de conclusão de curso são frequentemente realizados em empresas como a Petrobras, Transpetro, entre outras do setor.

Perfil do profissional de Engenharia Naval

O profissional formado que atua nessa área deve ser habilidoso em cálculos e mecânica, como já abordamos acima. A capacidade de concentração também é fundamental, uma vez que estão em jogo a elaboração de projetos complexos. É interessante também uma visão sistêmica dos processos. Por isso essa área é tão multidisciplinar. Outra característica esperada no profissional da área é o domínio de idiomas estrangeiros, principalmente, o inglês. Isso porque uma das tarefas será acessar conhecimento em publicações de outros países, além de relacionamento com outras pessoas da área.

Mercado de trabalho é promissor

Para o engenheiro naval, o setor com mais vagas de trabalho são justamente os em unidades offshore, afastados da costa. Ou seja, atuar em plataformas marítimas em desenvolvimentos de projetos e pesquisas. Nesses locais, há estudos em torno de produção de energia em sistemas oceânicos. Nessa linha, o mercado está bastante aquecido, principalmente em estados na região costeira como Santa Catarina, Pernambuco e o Rio de Janeiro. Esse último, a propósito, tem a maior indústria naval do país. A pouca oferta de cursos de graduação na área também contribui para esse profissional ser disputado no mercado de trabalho. Além das unidades offshore, os estaleiros de embarcações são locais que empregam um grande contingente de mão de obra, além de portos e hidrovias.

Atividades desenvolvidas em estaleiros

Nos estaleiros, o profissional que atua na área pode desenvolver atividades diferenciadas, tais como:
  • Embarcações militares
  • Navios de apoio marítimo ou fluvial
  • Navios graneleiros
  • Módulos para plataformas
  • Rebocadores e comboios
  • Navios porta contêineres
  • Navios para indústria petroquímica
  • Sondas de perfuração
  • Navios e barcos pesqueiros
  • Lanchas de passeio

Média salarial de quem atua na área

A profissão de engenheiro naval, assim como as demais engenharias, é regulada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). De acordo com o conselho, os recém-formados na profissão recebem o piso da categoria, de 7,5 salários mínimos, com uma carga de 8 horas diárias, pela CLT. Sites como o salario.com.br também realizam pesquisas para encontrar a média salarial de carreiras. No caso do engenheiro naval (levando em conta 92 salários), a média encontrada no site foi R$ 10.640,45 no Brasil O salário pode variar de acordo com a região do Brasil e também a empresa contratante. É preciso dizer também que há oportunidades de emprego na área em outros países, com pagamento em moeda local, como dólar ou euros. Além disso, como já falamos acima, o engenheiro naval é um profissional muito requisitado no mercado. Essa alta demanda também impacta no salário do profissional. Isso quer dizer que um profissional no auge da carreira pode receber mais que R$ 25 mil.

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