Como financiar os estudos sem comprometer o futuro?

Se o seu sonho é fazer um curso superior, mas a grana está curta para pagar a mensalidade, saiba que tem jeito. Além das opções de bolsas de estudos, é possível conseguir financiar os estudos por meio dos chamados financiamentos estudantis. Isso não quer dizer que você vai comprometer seu futuro com contas. Pelo contrário. Há muitas opções de financiamento, tanto públicas como em bancos privados e até com as próprias instituições.

Em resumo, financiar os estudos tem sido uma das alternativas mais viáveis para conseguir o diploma. A maioria dos programas funciona da seguinte forma: o recurso do financiamento quita as parcelas da mensalidade. Isso durante todo o curso. Na prática, você começará a pagar apenas após a formatura. Ou seja, nessa época, são maiores as chances de você estar empregado. Desse modo, você terá mais recursos para pagar essa conta.

Há diversos programas ofertados para os estudantes. O mais conhecido deles é o Fies, do Governo Federal. No entanto, para participar do Fies, é necessário uma série de requisitos. Por outro lado, há uma série de outras opções no mercado, como em bancos, também com taxas atrativas.

Neste post, vamos apresentar as opções de financiamento estudantil e dar dicas de como avaliar as melhores opções. Em outras palavras, de acordo com o seu perfil e condições de pagamento, há uma linha de financiamento. Basta pesquisa e informar-se sobre o assunto.

Confira!

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Financiar os estudos passa pelo Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é o programa mais popular de financiamento para ajudar a pagar a faculdade no Brasil. Pertence o Governo Federal e já permitiu que milhares de estudantes ingressassem no ensino superior. Pelo programa, criado em 2001, é possível financiar todo o seu curso de graduação em uma instituição privada de ensino superior. Os juros são zero ou uma parte a juros mais baixos do que os oferecidos no mercado.

No Fies, o aluno paga somente um valor mensal do seguro de vida e das taxas bancárias. Mas esses valores são bem menores se comparados às mensalidades. Desse modo, após conseguir o diploma, o aluno começa pagar o restante do financiamento. O valor dessas parcelas é calculado com base na renda do estudante e será descontada do salário.

O prazo para começar a pagar é de até 18 meses. Ou seja, nesse período, o Governo Federal conta que o estudante já terá uma renda fixa. Por outro lado, se a pessoa não tiver renda, é combinado um valor mínimo para pagamento mensal.

O prazo de pagamento pode alcançar até três vezes o tempo de duração do curso, somado a mais 12 meses. Ou seja, para um curso de duração de cinco anos, a dívida do financiamento poderá ser paga em 16 anos. Em outras palavras: 192 parcelas.

A taxa de juros mais baixa é um dos principais diferenciais do Fies. Isso torna o programa ser bastante concorrido.

Pré-requisitos

No entanto, há alguns pré-requisitos importantes para poder participar do programa. Confira quais são eles:

  • Ter participado do Enem (edições a partir de 2010);
  • A média das notas na prova objetiva do Enem deve ter sido de, pelo menos, 450 pontos e a nota na redação maior que zero;
  • O candidato deve ter renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos para a modalidade Fies.

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O que é P-fies

No P-fies, a renda per capita familiar é um pouco mais flexível. Deve ser de, no máximo, cinco salários mínimos. A diferença é que o P-fies é ofertado por bancos que recebem recursos do Governo Federal para essa modalidade. Nesse caso, as taxas de juros são um pouco mais altas em relação ao Fies tradicional. Elas são definidas a partir de um acordo entre o banco, o estudante e a instituição de ensino.

Como são feitas as inscrições

O Fies abre inscrições duas vezes ao ano, pela internet, no site o oficial do programa. O período de inscrições dura quatro dias. Como o Fies usa as notas do Enem, ao inserir o CPF no sistema, já abre o cadastro completo com as suas informações. Ainda no sistema, após a fase cadastral, você escolhe a instituição de ensino e o curso para concorrer ao financiamento.

Após a fase pela internet, se você conseguiu o financiamento, deve ir à faculdade escolhida de porte de vários documentos. Depois disso, basta ir ao banco e assinar o contrato. Pronto!

Financiar pelo Fies é bom?

Como falamos anteriormente, o principal atrativo do Fies são as baixas taxas de juros. Se você pensa em buscar esse programa de financiamento, além de qualquer outra que vamos citar abaixo, uma dica é estar comprometido com os estudos e o trabalho. Como assim? Quando você ingressar na faculdade, procure logo um estágio ou até mesmo emprego. Não perca tempo.

Com isso, tente separar parte da sua renda (sabemos que é difícil, mas tente!) para fazer alguma aplicação financeira rentável. Assim, no final do seu curso, você já terá boa parte do dinheiro para quitar as parcelas do Fies, sem agora comprometer seu salário após o formado.

Financiar os estudos de outras maneiras

Além do Fies, há outras possibilidades de financiar os estudos. Uma delas é o Pravaler. De acordo com o acordo firmado com a instituição de ensino, o valor do juro pode chegar a zero. Isso porque algumas faculdades subsidiam esse valor ao aluno. Outra vantagem é que o Pravale pode ser utilizado em paralelo com o Fies e também o Prouni, programa de bolsas do Governo Federal. Isso caso não seja possível obter o financiamento integral das mensalidades.

Você pode conseguir financiar seus estudos também diretamente com os bancos. Instituições financeiras como Bradesco ou Itaú, por exemplo, ou ainda Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, possuem linhas de financiamento estudantil especiais. Vale a pena conferir e comparar com as demais.

Financiar os estudos é possível!

O que achou das formas de financiar seus estudos? Escolha qual a melhor se adapta ao seu perfil e tenha certeza que vai caber no seu orçamento e expectativas. Com certeza, o financiamento estudantil pode ser a chave para o seu sonho de conseguir o diploma de ensino superior.

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