Educação Especial e Inclusiva: entenda a importância do tema

A Educação Especial e Inclusiva é uma metodologia pedagógica que deveria estar presente em todas as escolas. Tem como objetivo unir a educação regular com a educação especial. A Educação Especial e Inclusiva promove a integração entre todas as crianças, independente das suas especificidades. Para conseguir alcançar o objetivo é necessário que haja união entre políticas públicas, instituições de ensino, família e professores qualificados. 

Para garantir que essa finalidade seja alcançada, é fundamental que ocorra uma união entre as políticas públicas, instituições de ensino, família e professores qualificados. Ou seja, é necessário que as famílias e os professores, além do estado, participem ativamente no processo de ensino de todas as crianças. É preciso que o sentimento de pertencimento seja comum em todos os estudantes. 

A Educação Especial e Inclusiva se aplica para qualquer estudante. A ideia é integrar todos, mas sempre levando em consideração suas necessidades, seja física ou de aprendizado.

Essa metodologia de ensino é importante não só para que a escola seja cada vez melhor no seu método de ensino, mas também para os alunos aprenderem a conviver com o diferentes e entender a importância da diversidade. É fundamental que as escolas e as famílias entendam que é momento de educar esse estudante para o futuro. A diversidade é presente em qualquer setor da diversidade e precisa ser colocada em pauta. 

Para você entender mais sobre Educação Especial e Inclusiva, acompanhe o post e saiba o que é essa metodologia e como as leis funcionam.

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O que é Educação Especial?

A Educação Especial, de acordo com o art.58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é a modalidade de educação voltada aos estudantes com algum tipo de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Esta metodologia de ensino tem como objetivo trabalhar o aprendizado de crianças com deficiência. A Educação Especial pode estar presente em instituições de ensino regular estaduais, municipais ou federais. Assim como em instituições de ensino especializadas como escolas de surdos, cegos, entre outras. 

Assim como dois tipos de instituição é necessário professores e ferramentas especializadas para o aprendizado. No entanto, ainda há muita crítica com a Educação Especial dentro das escolas regulares, já que falta professores especializados e inclusão entre os estudantes 

O que é Educação Inclusiva? 

A Educação Inclusiva tem por objetivo, como o nome diz, integrar os estudantes por meio da difusão do ensino coletivo. Dessa forma, o ambiente escolar deveria promover o convívio entre as crianças necessidades especiais ou não. A ideia é que a educação aproxime os alunos, que eles consigam aprender lidar com o diferente sem discriminá-lo. 

Além disso, a Educação Inclusiva não é exclusiva apenas de estudantes com deficiência, também está relacionado com populações que são também excluídas da sociedade por não serem a norma. Como os quilombolas, indígenas e ribeirinhos. 

Por isso, é necessário que as escolas estejam preparadas para receberem esses estudantes, consigam fazer o atendimento correto pensando na especificidade de cada aluno. A metodologia também contribui para favorecer a diversidade, visto que o ambiente atende crianças em diferentes situações.

Qual é a relação entre a Educação Especial e a Educação Inclusiva?

Bom, a Educação Especial é aquela que se destina ao aprendizado, certo? Como já dito, é a modalidade que tem como objetivo garantir o melhor aprendizado para cada aluno considerando as suas necessidades, é a educação que tem como foco os estudantes com alguma deficiência.

Já a Educação Inclusiva, vem justamente para dar espaço para todos esses estudantes, independente da sua realidade. Despertando e provocando o senso de pertencimento de cada aluno. Para assim, todos conseguirem conviverem juntos, respeitando as diferenças e fomentando a diversidade. 

Por isso, a Educação Especial e Inclusive caminham lado a lado. Essa metodologia é desenvolvida através de métodos que podem ser aplicados a diferentes alunos, respeitando as suas necessidades. Uma Educação Especial precisa ser inclusiva! 

Vamos usar um exemplo prático aqui: uma apresentação de final de ano, essa é uma atividade que os professores precisam encaixar todos os alunos respeitando as suas limitações, mas não excluindo ninguém. Todos podem e devem participar de qualquer atividade, se essas atividades forem pensadas para todo mundo. A Educação Especial e Inclusiva visa a equidade entre os estudantes, pensando na realidade de cada um. 

Educação Especial e Inclusiva: leis

A Lei Brasileira de Inclusão aprovada em 2015,  conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, trata de diversos aspectos relacionados à inclusão das pessoas com deficiência. 

No capítulo IV, a lei aborda o acesso à Educação e traz avanços importantes, como a proibição da cobrança pelas escolas de valores adicionais pela implementação de recursos de acessibilidade. No entanto, o texto ressalta que o sistema educacional deve ser inclusivo em todos os níveis, porém não cita sobre a matrícula de estudantes com deficiência deva ser no ensino regular ou nas escolas especializadas para esta população. Este é um ponto que ainda não tem um consenso definido. Há muitas controvérsias.

 Só para você ter uma ideia, atualmente, o Ministério da Educação, o MEC, está revisando a atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva PNEEPEI), que ainda é de 2008. O documento enfrenta uma forte oposição de alguns grupos de pedagogos e educadores, alguns defendem a volta da separação de Pessoas com Deficiência, o que vai na contramão de uma Educação Inclusiva. Durante 2020 este assunto voltou à tona com toda força.

O Governo Federal é favorável a essa separação de estudantes. No entanto, numa perspectiva social, essa é uma saída precipitada. A Educação Especial e Inclusiva visa eliminar possíveis barreiras entre as pessoas e trazer mais acessibilidade, afinal, a escola serve para educar um aluno para o futuro. Separar os estudantes pode atrasar ainda mais o debate. 

O debate desta metodologia continua seguindo intenso nos últimos tempos. As opiniões são diversas e cabe às instituições analisarem todo contexto psicossocial dos estudantes. 

Um trecho introdutório de detalhamentos sobre a Educação Inclusiva da elaboração da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, foi retirado do documento. Este trecho havia sido redigido por meio de contribuições de pesquisadores e organizações que são especialistas em Educação Especial e Inclusiva.

A partir daí, vários educadores e pesquisadores entraram em conflito sobre o tema. O novo trecho conta com o termo “diferenciação curricular”, o que é repudiado por muitos desses especialistas no assunto, por ser uma forma de discriminar as Pessoas com Deficiência. 

Os 3 maiores desafios da Educação Especial e Inclusiva

1- Fortalecer o treinamento dos professores

Para que os educadores possam entender como serem mais inclusos, além de serem capacitados para desenvolver uma metodologia visando o aprendizado de todos os estudantes independente das suas limitações, Além disso, é necessário entender quais são os direitos dos estudantes e os deveres da escola e Estado.

É necessário que a inclusão, diversidade e fomentação do aprendizado parta do professor, para ser exemplo para a turma. A Educação Especial e Inclusiva é importante para todos.

2- Criar uma rede de apoio

É preciso que exista uma rede de apoio entre os docentes, gestores escolares, famílias e profissionais especializados. Como, por exemplo, psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, entre outros profissionais que devem fazer parte da educação desse estudante. A escola precisa estar atenta nesse acompanhamento pedagógico. 

3- Reestruturação

A acessibilidade precisa vir acompanhada da Educação Especial e Inclusive, é necessário planejar a arquitetura do lugar para poder receber qualquer aluno. Eliminar qualquer barreira que seja de infraestrutura, além de repensar e elaborar um currículo que faça sentido com a realidade de cada turma, com atividades inclusivas que entendam a necessidade de cada um.

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