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Engenharia de Inovação: saiba tudo sobre o curso e a profissão

Se você pensa em fazer uma engenharia, mas não consegue decidir se vai para a Civil, Elétrica, Mecânica, Produção ou Controle e Automação, saiba que existe um curso que envolve todas essas engenharias e mais um pouco. É a Engenharia de Inovação.

A ideia deste curso é formar um profissional dinâmico, que tenha uma visão ampla, dominando os conhecimentos básicos das engenharias e que possa, depois de formado, se especializar na área de maior interesse. Assim como já acontece em cursos como o de Medicina.

É uma formação nova no mercado. A primeira turma iniciou os estudos em 2015, mas tanto o curso, quanto o instituto onde ele é ministrado já tinham sido pensados desde 2011. Ambos foram credenciados e autorizados pelo Ministério da Educação (MEC) em 2013.

Se você se interessou, saiba mais agora sobre o curso de Engenharia de Inovação!

Como é o curso de Engenharia de Inovação

É um curso de bacharelado, em tempo integral, oferecido apenas pelo Isitec – Instituto Superior de Inovação e Tecnologia, que fica em São Paulo. Essa instituição foi criada e é mantida pelo sindicato dos engenheiros da cidade.

São 30 vagas, e os 20 primeiros colocados recebem bolsa de estudo integral. O restante, recebe bolsa de 80% do valor da mensalidade. O curso tem duração de 5 anos. São 4.500 horas/aula, ou seja, cerca de 1.000 horas/aula a mais que os cursos de engenharia tradicionais.

Para ingressar no curso, são 3 as fases que o estudante deve passar: testes de análise de aptidão lógica online e confirmação da inscrição, via pagamento de taxa; resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); e provas de análise e interpretação de linguagens e produção textual. O processo de seleção pode levar vários meses.

O curso tem um formato diferenciado, onde professores e alunos criam projetos juntos o tempo todo. São diversas aulas, palestras e parcerias. Os alunos utilizam suas habilidades e competências, tais como: pensamento sistêmico, curiosidade, criatividade e iniciativa.

Além disso, a formação é voltada para uma visão empresarial e empreendedora. No Isitec, os alunos utilizam a faculdade como espaço para empreender e experimentar suas inovações. Esse centro está sendo construído, aos poucos, pelos próprios alunos, com apoio dos professores e da direção do instituto.

A formação abrange conteúdos de praticamente todas as engenharias: Civil, Elétrica, Mecânica, Petróleo, Hidráulica, Bioquímica, Materiais, Controle e Automação e Computação.

Grade curricular do curso de Engenharia de Inovação

Todo o curso foi pensado para que os profissionais da engenharia pudessem ter uma visão mais ampliada da profissão e não apenas certas especialidades. O programa pedagógico foi discutido por muitos anos com produtores, órgãos de classe e especialistas do exterior e do Brasil. A Universidade de São Paulo (USP) ajudou a montar a grade curricular.

Ele segue o modelo de universidades como a Texas University, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Harvard.

É dividido em diferentes áreas de conhecimento: Formação Básica, Formação Técnica e Científica, Formação em Engenharia, Formação Empresarial e Aprofundamento Profissional.

Cada uma dessas áreas tem disciplinas específicas que as compõe. Confira abaixo as principais disciplinas, dentro dos seus eixos.

Formação Básica

  • Disciplinas de Competências Transversais: Computação Científica I, II, III e IV; História da Tecnologia e Laboratório de Linguagens I e II.
  • Disciplinas de Formação para Inovação: Equipes de Inovação e Design I, II, III, IV, V e VI; Gestão de Inovação e Legislação, Normas e Patentes.

Formação Técnica e Científica

  • Disciplinas de Matemática: Álgebra Linear; Cálculo I, II, III e IV; Matemática Avançada para Engenharia; Modelagem Matemática; Probabilidade e Estatística; Teoria de Variáveis Complexas Aplicada à Engenharia; Tópicos de Física e Matemática e Valores e Geometria Analítica.
  • Disciplinas de Ciências Naturais: Biologia e Bioengenharia; Física I, II, III e IV; Física Moderna; Laboratório Experimental Integrado I, II, III e IV e Química Tecnológica.

Formação em Engenharia

  • Acionamentos Elétricos; Ciências do Ambiente; Controle; Eletrodinâmica; Eletrônica; Engenharia de Software; Engenharia Química e Eletroquímica; Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica; Introdução à Engenharia; Lógica Digital; Mecânica dos Fluidos;
  • Processos de Fabricação; Propriedades, Seleção e Usos dos Materiais; Redes de Computadores; Representação Gráfica para Engenharia; Robótica; Sistemas Estruturais; Sistemas Ambientais Integrados; Técnicas de Sensoriamento; Tecnologia das Construções e Termodinâmica e Maquinas Térmicas.

Formação Empresarial

  • Engenharia Financeira; Engenharia de Segurança, Ergonomia e Condições de Trabalho; Gestão de Qualidade; Gestão de Projetos; Introdução à Economia; Liderança; Marketing; Planejamento Estratégico e Teoria dos Jogos e Sociologia Industrial e do Trabalho.

Aprofundamento Profissional

  • Disciplinas Gerais: Estágio Curricular I e II e Trabalho de Conclusão de Curso I e II.
  • Disciplinas de Tecnologia da Informação: Gerência, Qualidade e Tecnologia de Software; Negócios em Tempo Real; Segurança da Informação e Sistemas de Banco de Dados.
  • Disciplinas de Gestão da Informação: Gestão do Conhecimento; Aspectos Econômicos da Inovação Tecnológica; Inovação da Gestão e Inovação em Serviços.
  • Disciplinas de Energias Renováveis: Biomassa para Energia; Cogeração de Energia; Geração Distribuída de Energia e Fontes Renováveis de Energia.
  • Disciplinas de Geologia, Petróleo e Gás: Geologia, Petróleo e Gás; Engenharia de Perfuração; Engenharia de Reservatórios e Métodos de Elevação e Recuperação.

Com o que um engenheiro de inovação trabalha?

As atividades principais de um engenheiro de inovação são: planejamento, instalação, operação, controle e, principalmente, desenvolvimento de novas tecnologias industriais. Ele tem como função identificar, estruturar e solucionar demandas de inovação em qualquer área que atue. Ou seja, é preparado para ser um “multiespecialista”.

Tem habilidades para trabalhar na área de praticamente todas as engenharias: Civil; Mecânica; Elétrica; Hidráulica; de Petróleo; Bioquímica; de Telecomunicações; de Materiais e de Computação.

Pode atuar em centros de pesquisa, universidades, órgãos governamentais e parques tecnológicos, para tecnicamente apoiar ou desenvolver soluções inovadoras.

Também é importante que o engenheiro de inovação tenha entre suas habilidades e competências, ser autodidata e inovador. Isso porque esta é uma área voltada para a criação de nova tecnologias, fazendo com que o profissional esteja sempre de olho nas novidades que surgem no mercado.

Existem vários exemplos de resultados da Engenharia de Inovação. As impressoras 3D caseiras são uma delas. Trilhos de trem que flutuam também. Ou braços robóticos mais baratos.

Mercado de trabalho para quem faz Engenharia de Inovação

Apesar de não ter nenhuma turma formada ainda, espera-se que o mercado de atuação do engenheiro de inovação seja extremamente amplo.

O mercado de trabalho para quem faz Engenharia de Inovação é principalmente a indústria. Podendo atuar em diversos setores. A formação ampla, por mais que gere essa gama de opções no mercado, exige também que o profissional se mantenha sempre atualizado, dando continuidade dos estudos em cursos de especialização. É possível a atuação tanto no setor público quanto no privado.

Tem também mercado para quem faz Engenharia de Inovação em diferentes setores da indústria, nos setores de pesquisa e desenvolvimento de empresas, em laboratórios e também na área médica.

Também é possível que, qualquer outro profissional formado em uma outra engenharia, possa fazer uma especialização em Engenharia de Inovação. Esse curso também é voltado para que os profissionais possam desenvolver produtos e processos produtivos, além de serviços, modelos de negócio e sistemas gerenciais voltados à engenharia.

Por se tratar de um curso muito recente, as atribuições deste profissional serão reconhecidas pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) após a formatura da primeira turma, agora em 2019.

Média salarial do engenheiro de inovação

De acordo com o Site Nacional de Empregos (SINE) e levando em consideração o salário médio de um engenheiro de inovação, além do porte da empresa e da experiência do profissional, temos que: em uma empresa pequena, o trainee ganha R$ 3.641,07 por mês. Enquanto que em uma empresa grande, o engenheiro master ganha em média R$ 15.022,99 por mês.

Já considerando um engenheiro pleno em uma empresa média, o salário é cerca de R$ 7.395,93 por mês.

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