Saiba o que é preciso para se tornar um engenheiro florestal

Se você está no momento de escolher uma profissão e tem afinidade com as áreas de Ciências Exatas e cursos ligados ao meio ambiente, se tornar um engenheiro florestal pode estar entre uma de suas opções. O engenheiro florestal necessita ter paixão pela natureza. Mas isso não é tudo. Esse profissional precisa também ter muita afinidade com fórmulas e cálculos, que são atividades básicas em sua formação profissional. Em outras palavras, fazem parte do universo de qualquer engenheiro. Diferente do curso de geografia, por exemplo. E por geralmente trabalhar em projetos, é preciso que o engenheiro florestal também tenha noções de empreendedorismo, liderança e muito pensamento estratégico. Ficou interessado nessa área? Se você tem interesse em seguir a profissão de engenheiro florestal, acompanhe nosso artigo e saiba tudo sobre o curso de Engenharia Florestal, o mercado de trabalho e os desafios e oportunidades dessa carreira.

O que faz o Engenheiro florestal?

A formação em Engenharia Florestal está relacionada a todo o ecossistema florestal. O profissional graduado neste curso passa por ensinamentos relacionados a:
  • Ecologia;
  • Conservação e manejo da água;
  • Conservação e manejo do solo;
  • Seres que habitam e nas florestas, entre outros.
Tudo isso para atuar de forma ativa e decisória na construção de um ambiente sustentável e funcional, ao mesmo tempo em que auxilia na educação e conscientização da sociedade.

Como é o curso de Engenharia Florestal

Quem pretende se tornar um engenheiro florestal deve buscar o curso de graduação em Engenharia Florestal. A formação oferece o título de bacharel e é realizada apenas na modalidade de ensino presencial. A graduação Engenharia Florestal tem duração média de 5 anos, onde o aluno entra em contato com disciplinas relacionadas às áreas de:
  • Ciências Agrárias;
  • Empreendedorismo;
  • Ciências Exatas;
  • Direito;
  • Ciências Biológicas;
  • Planejamento Urbano.
O curso também exige um estágio supervisionado para conclusão do curso. O estágio é considerado uma disciplina obrigatória e tem  importância fundamental para a formação do futuro engenheiro florestal. Dessa forma, o estágio pode ser feito entre o 8º e 10º período da graduação , quando o aluno já terá uma boa base de formação para atuar em empresas, receber orientações de profissionais e se preparar para o mercado de trabalho. Geralmente os estágios de Engenharia Florestal acontecem em empresas e instituições de pesquisas voltados para o desenvolvimento do setor florestal e ambiental brasileiro. A graduação em Engenharia Florestal exige que o aluno complete 360 horas ou mais de estágio supervisionado.

Grade curricular para um engenheiro florestal

Para entender um pouco mais sobre a formação superior de um engenheiro florestal, conheça as principais disciplinas que compõem o curso:
  • Análise;
  • Anatomia;
  • Bioquímica;
  • Cálculo;
  • Cartografia;
  • Colheita Florestal;
  • Conservação e Proteção de Recursos Naturais;
  • Controle de Incêndio;
  • Ecologia;
  • Elaboração de projetos;
  • Entomologia;
  • Estatística;
  • Estudos de Impacto Ambiental;
  • Estudo dos solos e das bacias hidrográficas;
  • Fisiologia e taxonomia vegetal;
  • Genética vegetal
  • Gestão de Recursos Hídricos;
  • Gestão e Legislação Ambiental;
  • Hidrologia;
  • Inventário e Manejo Florestal;
  • Irrigação;
  • Legislação Ambiental;
  • Matemática;
  • Meteorologia e climatologia;
  • Morfologia Vegetal;
  • Produtos Florestais;
  • Química Geral;
  • Silvicultura;
  • Sociologia;
  • Taxonomia vegetal
  • Zoologia.

Engenheiro florestal: áreas de atuação

Um engenheiro florestal possui uma ampla área de atuação para desenvolver seu papel conscientizador de uma sociedade mais sustentável e funcional. Entre os principais ramos de atuação que esse profissional pode seguir estão:

Ecologia aplicada

Nesta área de atuação, o engenheiro florestal deverá atuar na administração de reservas florestais e parques ecológicos. Cabe a esse profissional realizar o estudo detalhado do ecossistema, a fim de desenvolver ações sustentáveis para preservação do ecossistema e recuperação de área degradadas. Tudo isso para proporcionar o equilíbrio ecológico entre áreas de florestas e o ambiente urbano ao redor.

Fiscalização

O engenheiro florestal que opta por atuar no setor de fiscalização une as áreas de Engenharia Florestal ao Direito. Dessa forma, a legislação ambiental se torna a matéria básica para o desenvolvimento das atividades desse profissional, que atua na supervisão de empresas que usam produtos de origem florestal em suas atividades. Entre os principais empregadores dos profissionais que optam pela fiscalização estão as siderúrgicas e usinas termelétricas.

Gestão Ambiental

A área de gestão ambiental se aproxima bastante do setor de ecologia aplicada. A diferença é que na gestão ambiental, o engenheiro florestal atua em unidades de conservação e preservação. Entre as atividades desse profissional estão a administração de:
  • Manejo integrado de bacias hidrográficas;
  • Manejo da fauna silvestre;
  • Projetos de arborização e paisagismo;
  • Pesquisas e análises sobre impactos ambientais.
Além disso, esse profissional também pode atuar no planejamento de propriedades rurais e zoneamento ambiental.

Manejo Florestal

O engenheiro florestal que opta por trabalhar no setor de manejo florestal atua no estudo, análise e pesquisas com foco no monitoramento de espécies arbóreas presentes no ecossistema. Além disso, estuda os tipos de sementes e solos e melhoramento genético de vegetação. Tudo isso para atuar em projetos de reflorestamento e equilíbrio ambiental.

Mensuração florestal

O engenheiro florestal que atua no setor de mensuração florestal tem como uma de suas principais funções o monitoramento da produção florestal. Esse profissional é responsável por quantificar e avaliar as técnicas e utilização de produtos florestais. Além disso, esse profissional atua também na pesquisa e desenvolvimento de instrumentos utilizados em medições florestais e métodos estatísticos para a quantificação dos recursos florestais.

Silvicultura

Neste setor, o engenheiro florestal atua no desenvolvimento de tecnologias e aplicação de técnicas de florestamento, reflorestamento e proteção florestal. Na área, o engenheiro florestal desenvolve técnicas de sistemas agrossilvipastoris e silviculturais e também técnicas de produção de produtos não-madeireiros da floresta.

Tecnologia de produtos florestais

Nesta área de atuação, o engenheiro florestal trabalha com técnicas para utilização da madeira de forma sustentável e ecologicamente correta. Para isso, o profissional atua com pesquisas e desenvolvimentos de tecnologias para extração consciente, aproveitamento, beneficiamento e industrialização de produtos madeireiros.

Diferenças entre engenheiro florestal e engenheiro ambiental

É comum que muitas pessoas confundam as atividades de um engenheiro florestal e um engenheiro ambiental. Porém, esses profissionais possuem atuações bem distintas, mesmo tendo a possibilidade de atuar no mesmo nicho. Enquanto o engenheiro florestal atua na exploração racional e sustentável dos recursos da floresta, o engenheiro ambiental tem como foco o trabalho no tratamento e controle dos resíduos que a atividade humana impacta na natureza. Há também o curso de Gestão Ambiental, mais ligado à administração de organismos ambientais.

Engenheiro florestal e o mercado de trabalho

Como a Engenharia Florestal capacita o profissional a atuar em diversos segmentos, o mercado de trabalho para o engenheiro florestal acaba se tornando bem amplo. Nos últimos anos, uma das atividades que mais cresceu no país foi o de recuperação de áreas degradadas. E esse setor tem absorvido muito a mão de obra de engenheiros florestais. Outro setor que tem grandes oportunidades de trabalho para esses profissionais é a indústria de papel e celulose. Além disso, esse profissional pode atuar tanto em empresas privadas como no setor público. É importante ressaltar que para atuar no mercado de trabalho, o engenheiro florestal deve se registrar no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) do estado em que atua. Em relação ao rendimento dos engenheiros, o salário básico é definido pela  Lei 4.950/A, que determina:
  • 6 salários mínimos para jornada de trabalho de 6 horas;
  • 7,25 salários mínimos para jornada de trabalho de 7 horas;
  • 8,5 salários mínimos para jornada de trabalho de 8 horas.
Mesmo assim é comum que se encontre grandes variedades de salário quando são realizadas pesquisas sobre os valores reais do mercado. Afinal de contas, esses valores sofrem variações dependendo do porte da empresa, região de trabalho e experiência profissional.

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