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Faculdade de mediação: saiba como se tornar um mediador judicial

Você já imaginou trabalhar com a mediação de problemas e conflitos de terceiros? Pois saiba que existe uma formação específica para isso: a faculdade de mediação.

Essa é uma das formações que permite ao estudante seguir a carreira de mediador judicial no futuro. E garantir uma bom rendimento. 

A faculdade de mediação capacita o profissional para atuar como um analista de conflitos e a oferecer a melhor solução para as partes envolvidas.

Se você possui um perfil apaziguador e tende a agir de forma imparcial frente a acontecimentos, a faculdade de mediação pode ser uma boa opção para o seu futuro profissional.

E então, já pensou em se tornar um mediador judicial? Se você se interessou por essa carreira, continue a leitura do nosso artigo! 

Você irá descobrir as principais funções de um mediador judicial, sua importância, o que é preciso fazer para entrar nessa carreira e como é o mercado de trabalho.

Confira!

O que faz um mediador judicial?

É através de um mediador judicial que os interessados em uma disputa podem conquistar um entendimento e encontrar a solução pacífica para seu conflito de forma adequada e, de certa forma, mais rápida.

Dessa forma, cabe ao mediador o papel de desenvolver, através do campo de comunicação, a análise, o entendimento e as soluções para determinados conflitos.

A mediação deve ser orientada pelos princípios de:

  • Imparcialidade do mediador;
  • Isonomia entre as partes;
  • Oralidade;
  • Informalidade;
  • Autonomia da vontade das partes;
  • Busca do consenso;
  • Confidencialidade;
  • Boa-fé.

E para ser um mediador judicial algumas habilidades são exigidas, mas mesmo que você não as tenha ainda, você pode muito bem desenvolvê-las.

E justamente pelo processo de mediação ser flexível, a profissão acaba sendo bem democrática, incluindo diversos tipos de personalidade.

Mas é claro que, além do formação técnica, é preciso que esse profissional tenha skills como:

  • Aplicação de diferentes técnicas para que as partes em conflitos consigam entrar em consenso;
  • Adoção de técnicas de escuta ativa;
  • Inspirar confiança e respeito;
  • Administração de climas exaltados entre os envolvidos;
  • Busca pelo desenvolvimento de soluções criativas envolvendo as partes em conflito;
  • Busca por uma nova ótica da situação em questão;
  • Apoio e motivação das partes envolvidas com o foco na resolução das questões;
  • Estimular condições para que determinadas questões possam ser reformuladas;
  • Saber abordar com imparcialidade ao tratar das questões jurídicas em tutela.

Qual a importância de um mediador?

Nas últimas três décadas, os brasileiros acompanharam uma verdadeira revolução nas áreas de mediação e conciliação, tanto no Poder Judiciário como no formato extrajudiciário.

E no Poder Judiciário, é o mediador judicial que se torna o meio de resolução de conflitos. 

Isso significa que nesse processo, as partes envolvidas têm maior controle sobre o processo, os acontecimentos e, é claro, o resultado final.

De forma resumida, a importância de um mediador se dá graças ao seu papel facilitador durante o processo entre as partes em disputa. Ou seja, é como se o mediador facilitasse a comunicação entre as partes envolvidas.

E essa comunicação acontece quando o mediador auxilia as partes a compreender o conflito em questão por outro ângulo.

Para isso, esse profissional utiliza algumas abordagens, como:

  • Narrativa;
  • Circular narrativa;
  • Abordagem transformadora;
  • Abordagem transformativo-reflexiva;
  • Abordagem transformativo- dialógico, entre outras.

Como se tornar um mediador judicial?

Conforme a Lei de Mediação, promulgada em 2015, para ser um mediador judicial é preciso:

  • Ser considerado pessoa capaz;
  • Ser graduado no mínimo há dois anos em curso de Ensino Superior de instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC);
  • Ser capacitado em escolha ou instituição de formação de mediadores, reconhecida por tribunais ou pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

É preciso cursar uma faculdade de mediação?

Hoje, algumas instituições de ensino já oferecem o curso de mediação como formação profissional.

A faculdade de mediação forma profissionais para que sejam aptos a identificar e analisar um conflito de forma estrutural. 

Tudo isso para que esse profissional seja capaz de intervir e assumir as técnicas de negociação entre as partes.

A faculdade de mediação tem duração média de dezoito meses e é voltada ao estudo de disciplinas ligadas às Ciências Sociais.

Entre as disciplinas do curso estão:

  • Ciências Políticas;
  • Criminologia e Justiça Restaurativa;
  • Direitos Humanos e Cidadania;
  • Ética;
  • Fundamentos Históricos de Direito;
  • Fundamentos de Negociação para Mediadores;
  • Linguagem Jurídica;
  • Mediação Empresarial;
  • Mediação Escolar e Comunitária;
  • Mediação Familiar;
  • Métodos Adequados em Resolução de Conflitos;
  • Noções de Direito;
  • Psicologia Social;
  • Sociologia Jurídica e Judiciária
  • Técnicas de Negociação, entre outras.

É importante ressaltar que a faculdade de mediação pode ser feita de forma presencial ou por ensino à distância. Essa última modalidade, uma das mais buscadas pelos interessados.

Pós-graduação em mediação judicial

Uma outra opção para quem busca uma formação como mediador judicial é fazer uma pós-graduação na área.

Neste caso, a especialização é voltada para profissionais formados como bacharéis em Direito e Serviço Social. 

No entanto, qualquer pessoa com curso superior completo, mesmo que em outra área de conhecimento, pode fazer a pós-graduação.

Em uma especialização como essa, o bacharel terá contato com as disciplinas de:

  • Características e Vantagens da Mediação;
  • Caráter Jurisdicional da Arbitragem;
  • Conciliação e Mediação no Novo Código de Processo Civil (CPC);
  • Conflito, Comunicação e Processo;
  • Teoria e Prática da Arbitragem;
  • Ferramentas e técnicas de negociação;
  • Direito Penal e Justiça Restaurativa;
  • Mediação Empresarial e Familiar, entre outras disciplinas.

Como é o mercado de trabalho para um mediador judicial?

O Novo Código de Processo Civil (Novo CPC) ampliou a atuação dos mediadores judiciais na resolução de conflitos. 

E isso, é claro, tem aquecido o setor de atuação desses profissionais.

Um mediador pode optar por seguir carreira pública ou atuar de forma independente com a mediação privada tanto para pessoas físicas como jurídicas. Neste último caso, cabe ao mediador estabelecer seus honorários.

No caso da carreira pública, os mediadores jurídicos são selecionados através de concursos públicos estaduais. 

E como cada Estado tem sua legislação, as remunerações e cargas horárias podem ter algumas diferenças. 

No Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), por exemplo, o piso máximo mensal é de R$ 4.213.

Se você tem interesse em cursar uma faculdade de mediação e se tornar um mediador judicial, uma boa dica é ficar atento a bolsas de estudo para graduação e também para cursos de pós-graduação.

E para ficar por dentro dessas oportunidades de estudo, continue acompanhando o blog do Vai de Bolsa

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