Após vencer a primeira etapa de um grande feito, que é o ingresso em uma universidade, o aluno se depara com um segundo desafio: se manter nos estudos. Por esse motivo, é importante saber que as instituições de ensino oferecem vários tipos de bolsa para alunos de baixa renda. Isso nada mais é do que um incentivo por parte das faculdades para que o aluno não abandone os estudos e se mantenha firme no caminho rumo ao diploma. Neste post, vamos ensinar os caminhos para conseguir uma bolsa.
Quem é estudante de uma universidade pública pode contar com alguns projetos de incentivo do Ministério da Educação (MEC), como o Novos Caminhos. São projetos que garantem a pessoas em situação de vulnerabilidade social a possibilidade de se formar. O resultado é uma condição de uma vida profissional e pessoal mais promissora. Nesse sentido, também temos o Prouni, que vamos detalhar mais a frente.
Vale lembrar que alguns critérios são avaliados para conseguir uma bolsa para alunos de baixa renda. Além do histórico sócio-econômico, o aluno também deve contar com um bom desempenho acadêmico. Pois isso ajuda consideravelmente com que a instituição destine ajuda para quem tem uma condição econômica baixa.
Veja a seguir quais são as principais bolsas para alunos de baixa renda!
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Bolsa para alunos de baixa renda, o que é?
Isso nada mais é do que um benefício para que o aluno possa garantir o seu diploma de ensino superior. Uma bolsa de estudo pode ser uma grande aliada para um estudante em situação de vulnerabilidade econômica.
Pois, ao logo de sua formação, existem algumas despesas como transporte, alimentação ou até mesmo moradia. Se o aluno é natural de outra cidade ou mora distante de onde está localizada a universidade, estudar pode ser algo inviável economicamente.
Portanto, a única saída para estudar sem se preocupar com as despesas acaba sendo uma bolsa de estudos. Sendo assim, ela acaba sendo de grande ajuda para a permanência de alunos em um curso de graduação, por exemplo.
O aluno beneficiado por esse auxílio estudantil acaba tendo uma tranquilidade maior para completar a formação e assim ingressar na vida profissional. Veja a seguir algumas bolsas importantes para alunos de baixa renda.
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Programa de Bolsa Permanência
Essa é uma política pública voltada a alunos de baixa renda. Esse programa é oferecido, principalmente, a alunos quilombolas e indígenas que estejam matriculados em instituições de ensino federais e que passam por uma situação de vulnerabilidade socioeconômica.
O objetivo dessa bolsa de estudos é justamente garantir a permanência de alunos com baixa renda nas instituições de ensino. O valor pago a cada bolsista é de R$ 900 para os alunos indígenas e quilombolas e de R$ 400,00 para os demais.
Esse auxílio acaba reduzindo a evasão de alunos que ocupam uma vaga nas instituições de ensino, diminuindo a ociosidade de vagas e promove maior democratização do ensino nas instituições federais.
Como receber
Para receber esse auxílio, o aluno deve possuir uma renda per capita de até 1,5 salário-mínimo. Além disso, é preciso estar matriculado em um curso que tenha uma carga horária média igual ou superior a 5 horas. Também é preciso respeitar o tempo regulamentar do curso. O aluno deve assinar um termo de compromisso e ter seu cadastro homologado pela instituição de ensino ao qual está matriculado.
Para os alunos indígenas e quilombolas se candidatarem a essa bolsa, eles devem ter uma auto declaração comprovando sua etnia, declaração da comunidade comprovando seu pertencimento étnico à essa comunidade, assinada por pelo menos três lideranças conhecidas.
Para os alunos indígenas é necessário ter uma declaração da Funai (Fundação Nacional do Índio), comprovando que o aluno reside em uma comunidade indígena. Para os quilombolas é preciso ter a Declaração da Fundação Cultural Palmares, que comprova a residência do aluno em uma comunidade quilombola ou remanescentes de quilombo.
Credenciamento de instituições
A instituição de ensino federal deve assinar um Termo de Adesão ao Programa Bolsa Permanência, comprometendo-se a designar um pró-reitor ou um cargo equivalente para realizar o programa na instituição. A adesão desse benefício deve ser divulgada para que os alunos interessados sejam mobilizados a preencherem os respectivos cadastros com seus perfis socioeconômico.
Além disso, a instituição deve enviar ao MEC a relação dos alunos participantes do programa para que os nomes sejam repassado e homologados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que será responsável pelo pagamento diretamente aos estudantes beneficiários.
Programa Universidade Para Todos (Prouni)
O Prouni é uma bolsa para alunos de baixa renda que estudam em universidades privadas. Ele foi criado no ano de 2004 e institucionalizado no ano de 2005. Desde então é um dos programas mais conhecidos do governo. Garante o acesso dos alunos de baixa renda à universidade privada.
Para participar desse programa é preciso ter realizado a última edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Além disso, o MEC exige uma pontuação mínima de 450 pontos em todas as áreas e não pode ter tirado no zero na redação.
O Prouni oferece bolsa integral ou parcial para alunos de baixa renda. Para concorrer ao benefício de forma integral, o aluno deve comprovar uma renda familiar per capita de até um salário-mínimo e meio. Assim, garante a gratuidade do curso. Para concorrer a bolsa parcial, o estudante deve comprovar uma renda familiar per capita de até três salários mínimos.
Para poder participar desse programa é exigido que tenha estudado todo o ensino médio em escolas da rede pública. Além de estudantes com deficiência e também professores da rede pública do magistério e integrantes do quadro de pessoal de uma instituição pública da rede básica de ensino.
Somente poderá concorrer ao Prouni o estudante que não tiver diploma de ensino superior e cumprindo os pré-requisitos.
Conclusão
Um programa de bolsa para alunos de baixa renda é uma maneira de tornar o ensino superior ainda mais democrático. Portanto, é fundamental você se informar sobre os programas que são oferecidos nas instituições. Saiba que além dessas bolsas, você pode tentar outras, como monitoria ou iniciação científica.
Além de enriquecer o seu currículo acadêmico, essa pode ser uma boa estratégia para arcar com as despesas da faculdade.
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